27 de jan. de 2011

União homossexual: direito ou abominação?

por Thayanne Magalhães | Primeira Edição
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Muita gente ainda não sabe, mas os homossexuais de Alagoas já podem registrar sua união em cartório, desde que comprovem a convivência. A medida foi legalizada ano passado pela presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ), desembargadora Elizabeth Carvalho.

Segundo o Grupo Gay de Alagoas (GGAL), por conta da desinformação, esta medida ainda encontra muita resistência.

O presidente do GGAL, Nildo Correia, explicou que o principal interesses dos homossexuais é garantir o reconhecimento dos direitos econômicos e sociais. “Muitas vezes as pessoas acabam perdendo tudo o que foi construído com o companheiro ou companheira porque a família vem e toma”, explicou.

Mesmo com o preconceito ainda muito forte, Nildo afirma que já existem muitos avanços que favorecem a união homoafetiva. “No ano passado a desembargadora apresentou a proposta e conseguiu aprovar no TJ. Trata-se de uma resolução aonde os cartórios são obrigados a fazer o contrato de união estável. Ainda não é uma cerimônia de união e nem usamos o termo casamento, é um contrato”, afirmou Nildo.

“A resolução é um avanço para nós. A lei ainda não foi aprovada e ainda passamos por muitas dificuldades mas, através dessa medida aprovada em Alagoas, a Previdência Social já reconhece a nossa união, alguns planos de saúde já aceitam o companheiro ou companheira como dependente. Através da nossa luta estamos avançando na busca dos nossos direitos”, concluiu.

Opinião das pessoas O coordenador administrativo, Gleydston Guedes, de 22 anos, disse que não conhecia a medida e acha que os homossexuais têm seus direitos. “Acho certo que eles tenham direito a compartilhar seus bens, mesmo não podendo oficializar a união. Seria injusto a sociedade não reconhecer”, opinou o jovem.

Mesmo sendo a favor do reconhecimento da união estável entre homossexuais, Gleydston não descarta a possibilidade dessas relações ainda chocarem a sociedade. “Mesmo que você diga que não tem preconceito, de alguma forma você se choca quando vê dois homens ou duas mulheres se beijando. Da mesma forma eu me choco quando vejo alguém com uma tatuagem no rosto, mas nada que me ofenda, só foge do que concebo como normal”, afirmou.

“É um tema complicado de se discutir”, concluiu.

A gestora de RH, Kelly Born, de 27 anos, disse que é a favor da medida, já que o artigo 226, que define regras para o casamento, em nenhum momento trata de uma exclusividade para sexos opostos. “Todos nós temos os mesmo direitos e deveres, e o tema ‘casamento gay’ não se trata de ser contra ou a favor, se trata de direitos humanos. Os homossexuais têm relacionamentos idênticos aos dos heterossexuais e continuarão tendo, queira a sociedade aceitar ou não”, disse Kelly.

“Eu acho que só haverá justiça quando todos nós formos aceitos e apoiados independentemente de raça, classe social, cultura e sexualidade”, concluiu a gestora de RH.

A Igreja O pastor da Igreja Presbiteriana, Pedro Cabral, fez uma colocação sobre o assunto usando a Bíblia como fonte. “Numa cosmovisão cristã, a homossexualidade é abominação contra Deus e, portanto, a união homossexual é biblicamente condenada”, afirmou.

O ministro extraordinário da Comunhão Eucarística da Igreja Católica, José Monte Neto, disse que esse tipo de união vai de encontro ao que está escrito na Bíblia. “Desde que a Justiça não queira obrigar a igreja a celebrar o casamento deles, eles podem oficializar a união no cartório civil. Mas, diante da Igreja isso não tem validade nenhuma”, disse o religioso.

Segundo Neto, o livro da Sabedoria, capítulo 14, versículo 25 e 26, trata do assunto. “Essa passagem diz o seguinte: tudo está numa confusão completa, sangue, homicídio, furto, fraude, corrupção, deslealdade, revolta, perjúrio, perseguição dos bons, esquecimento dos benefícios, contaminação das almas, perversão do sexo [enfatizou], instabilidade das uniões, adultério e impudicícias”, afirmou Neto, com a Bíblia em mãos.

“O que está acontecendo nos dias autuais é um fenômeno em que as pessoas querem que a palavra de Deus se adeque às suas vidas e não obedecer o que nos manda a palavra de Deus. Querem inverter as coisas. Enquanto o mundo era regido, guiado pela Bíblia, ainda existia respeito pelos pais e pelo próximo. Se a gente olhar no século passado, vai ver que há 50 anos atrás a homossexualidade era um absurdo, e ainda é. As pessoas estão vivendo como se não existisse Deus, estão desacreditadas”, opinou.

Para Neto, as pessoas estão pecando – pecados graves segundo ele – e sabem que estão desmerecendo a Bíblia. “A palavra é a mesma ontem, hoje e sempre. Não mudou e nunca mudará”, enfatizou o religioso.

“Quero concluir esta entrevista citando uma passagem de Levítico, capítulo 18, versículo 22. Ela diz que ‘não se deitarás com o homem como se fosse mulher: isso é uma abominação”.

23 de jan. de 2011

Assembleia de Deus é Assaltada 2 Vezes em Menos de 48 Horas

Os bandidos retornaram ao local e tentaram arrombar e assaltar a mesma igreja, mas não conseguiram levar nada desta vez, pois foram surpreendidos pela polícia. Mesmo com a presença da polícia, os assaltantes conseguiram fugir. 

A mesma igreja foi assaltada pela primeira vez na madrugada da terça-feira. 

Bandidos arrombaram algumas salas da igreja e levaram feijão, carne e produtos de limpeza. Uma funcionária responsável pela limpeza percebeu a ausência dos produtos e chamou a polícia. A polícia suspeita de três pessoas. 



Com informações Pe360graus / O Globo

SBB Distribui Bíblias em Cestas Básicas na Região Serrana do Rio

Na última terça-feira (18/01), integrantes da equipe da Secretaria Regional da SBBno Rio de Janeiro deram continuidade ao trabalho desenvolvido na região serrana do Rio de Janeiro. Desta vez estiveram em Nova Friburgo, a cidade mais afetada por essa tragédia, e fizeram contato com igrejas locais e instituições que atendem os desabrigados para levar até eles a Palavra de Deus. 

Em cada kit de alimentos, a equipe da SBB colocou uma Bíblia, a fim de levar esperança e conforto às vítimas dessa calamidade. 

Para saber sobre como colaborar com a SBB para a realização desse trabalho podem ser obtidas pelo e-mail webmaster@sbb.org.br



Informações sbb.org.br

Presbítero é Morto por Jovens da Assembleia de Deus que Discordaram de Sua Liderança, diz Polícia

Presbítero é Morto por Jovens da Assembleia de Deus que Discordaram de Sua Liderança, diz PolíciaA morte de um presbítero da Assembleia de Deus de Rio das Antas, no Meio-Oeste Catarinense, na noite de domingo, pode estar ligada a desavenças religiosas. 

Airton Vargas, de 44 anos, teria discutido com dois integrantes do grupo de jovens da igreja, que são os principais suspeitos de terem matado com uma facada o religioso.

Os suspeitos pela autoria do crime, Adelir Gonçalves e Elias Martins, ainda estão foragidos.

“O corpo já passou pela necropsia e o caso está na Delegacia de Rio das Antas”, explicou o delegado Arilton Zanelatto.

Segundo a polícia, a vítima teria sido nomeada coordenadora do grupo de jovens. E os dois suspeitos, que não aceitaram a decisão, teriam ido até a casa de Vargas para tirar satisfações. Por volta das 19h30min deste domingo, o trio iniciou a discussão e chegou a entrar em luta corporal.

A vítima acabou morta em frente à residência, no bairro Bela Vista, logo após a discussão. Um dos suspeitos teria desferido uma facada nas costas do presbítero. A arma do crime, uma faca artesanal cuja lâmina mede 30 centímetros, foi apreendida pela polícia.

O responsável pela delegacia de Rio das Antas, Cláudio Sanches, revela que um inquérito policial já foi instaurado para investigar o crime.

— Segundo informações prestadas pelas testemunhas em depoimento, o crimeteria sido motivado por discussões religiosas.

Até o final de tarde desta segunda-feira, os dois suspeitos continuavam foragidos. Nesta terça, a polícia deve solicitar ao Judiciário um mandado de prisão preventiva da dupla, que deve responder por homicídio qualificado.



Com informações Diário Catarinense / Clic RBS / Caçador.Net

'Sansão e Dalila' bate Globo e Fica em 1º Lugar no Ibope

O programa marcou 14 pontos de Ibope --cada ponto equivale a cerca de 60 mil residências na Grande SP-- e 26% de share (participação no número de televisores ligados). 

A minissérie bíblica ficou um ponto à frente do "Jornal da Globo", que teve 13 pontos. 

O desempenho deixou a Record em primeiro lugar de audiência durante a exibição. 

"Sansão e Dalila" é uma das produções mais caras da emissora e é estrelada por Mel Lisboa e Fernando Pavão. 



Com informações do Jornal Floripa / Folha Online

4 de jan. de 2011

Evangelizar te apavora?


Uma coisa comum à maioria dos crentes é o constrangimento com a ideia de evangelizar. O crente se sente 
desconfortável ao evangelizar e o descrente se sente importunado pelo testemunho dos cristãos. É uma situação embaraçosa para a maioria. Mas não precisa ser assim. O evangelismo não precisa ser uma importunação. Uma maneira prática de evangelizar é aproveitar uma necessidade como isca ou ponto de partida. A Palavra de Deus possui uma história ou um princípio que se aplica a qualquer necessidade humana. As necessidades imediatas são uma oportunidade para levarmos a pessoa a ter um encontro pessoal com o Senhor. Quem está necessitado busca apenas ser suprido com aquela bênção e ficamos tentados a nos restringir a apenas abençoá-lo. Todavia, não podemos supor que alguém que foi abençoado seja também salvo. Nem podemos atender às necessidades imediatas da pessoa e ignorar a sua necessidade de salvação. Evangelizar pela necessidade envolve expor claramente o que a Palavra de Deus promete sobre aquela situação ou problema e explicar como a pessoa pode cumprir as condições para que aquela promessa se torne realidade em sua vida.
1 – Conecte a necessidade comum com a de salvação. Evangelizar não é dar às pessoas o que elas não têm o direito de receber: Para que elas desfrutem da herança, elas devem primeiro se tornar filhas de Deus. Assim, podemos seguir um modelo simples de sete passos para expor-lhes o evangelho.
a) Deixe a pessoa desabafar ou falar da sua necessidade. Uma vez que a pessoa próxima a você resolver expor uma necessidade ou problema, você não deve interrompê-la. Deixa-a falar livremente. Faça apenas perguntas que possam ajudar a pessoa a se abrir.
b) Dê esperança. Uma vez que ela se abriu, conte-lhe a história de outros em situação semelhante que receberam a bênção de Deus. Mostre-lhe que se as situações são semelhantes, então o resultado poderá ser o mesmo.
c) Analise o problema da pessoa pela Palavra de Deus. Procure um princípio ou uma história bíblica que se aplica ao problema.
d) Exponha as condições bíblicas. A bênção de Deus depende de um relacionamento correto com Deus, ou seja, de ser um filho de Deus. Mostre à pessoa que, para receber a bênção, ela necessita primeiro receber a Jesus como seu Salvador e nascer de novo.
e) Faça uma conexão evangelística. A maior parte dos problemas resulta de uma vida longe de Deus. Mostre que o maior problema é a separação de Deus. Na verdade, o pecado está na raiz de quase todos os nossos problemas.
f) Trace um caminho para Deus. Uma vez que a pessoa compreendeu as condições para a bênção, faça o apelo para a salvação e a oração de arrependimento.
g) Mostre o pior cenário. Se houver uma resistência para receber o evangelho, conscientize a pessoa de que a situação pode se tornar ainda pior, caso ela rejeite o Senhor.
Exemplos práticos: Listamos abaixo uma relação de necessidades e uma breve explanação de como o crente pode compartilhar o evangelho sem fazer exigências antibíblicas ou promessas falsas.
a) Problemas de moradia (Dt 28.1-11). Jesus nos ensinou a não nos preocuparmos com as coisas materiais (Mt 6.25-34). Se você for Seu filho, Ele promete dar direção e suprimento. Ele certamente lhe dará direção, mas para isso você precisa ouvir o seu Espírito. Jesus disse que, se você buscar em primeiro lugar o reino de Deus, essas coisas lhe serão acrescentadas (Mt 6.33).
Questionamento evangelístico: “Você gostaria de saber como buscar o reino de Deus?”
b) Enfermidade (Is 53.4-5; Sl 34.10). Haverá o dia em que toda enfermidade será eliminada (Ap 21.4). A enfermidade hoje é consequência da queda do homem (Gn 3). O Senhor tem poder para curar toda enfermidade. Ele levou na cruz todas as enfermidades daqueles que confiam nele (Is 53.4-5). Logo, a cura está disponível na cruz.
Questionamento evangelístico: “Você gostaria de saber como se apropriar do que o Senhor fez na cruz?”
c) Paciente terminal e medo da morte (Is 38.1-8). É normal sentirmos temor diante da morte. O próprio Senhor sentiu angústia diante da morte. A morte, porém, é a única certeza de todo homem. Você, porém, tem o privilégio de saber o tempo da sua morte. Houve um homem na Bíblia que também soube do dia da sua morte (Is 38.1-8). O Senhor mandou que ele colocasse em ordem a sua casa antes de partir. Questionamento evangelístico: “Você gostaria de saber como colocar sua casa em ordem diante do Deus?”
d) Necessidade financeira (Mt 6.25-34; Sl 34.10). Existem muitas causas para problemas financeiros como injustiça, exploração ou até mesmo má administração (Mt 25.14-20). Mas a maior parte dos problemas é resultado de maldição (Ml 3.8). O Senhor prometeu suprir todas as necessidades dos seus filhos (Mt 6.25-34). Logo, se estamos em Cristo, todas as nossas necessidades são supridas (Fl 4.19).
Questionamento evangelístico: “Você gostaria de saber como se livrar da maldição nas finanças?”
e) Perigo de vida (1Sm 30.6; Sl 91, Sl 17). Deus prometeu proteção para aqueles que se apegam a Ele com amor e confessam que confiam nele (Sl 91). Davi sofreu muitas ameaças de morte, mas ele se fortaleceu buscando o Senhor (1Sm 30.6). Todos nós iremos morrer algum dia. A única segurança que podemos ter é estar nas mãos de Deus.
Questionamento evangelístico: “Você gostaria de saber como obter a proteção de Deus e sentir esse tipo de segurança?”
f) Medo do futuro (Jr 29.11; Mt 6.25-34; Is 64.4). Os planos de Deus são perfeitos e Ele deseja coisas boas para nós. Não precisamos conhecer o futuro, precisamos apenas conhecer Aquele que conhece o futuro (Mt 6.25-34).
Questionamento evangelístico: “Você gostaria de saber como sentir segurança sobre o futuro?”
g) Solidão (Sl 68.6; Jó 19.13-26). Jó era um homem realmente bom. Ainda assim, ele sofreu muito por causa de sua solidão (Jó 19.13-26). Mas isso o fez clamar a Deus. Ele sabia que o Senhor era a solução. Quando estamos sós, tudo o que desejamos é um amigo. Você sabia que Jesus disse certa vez que nós podemos ser seu amigo? (Jo 15.15.)
Questionamento evangelístico: “Você gostaria de saber como ter paz com Deus e com as pessoas ao seu derredor?”
h) Conflitos de relacionamentos (Gn 4.1-11). Quando não temos comunhão com Deus, não conseguimos ter paz verdadeira com ninguém mais. Abraão teve um conflito com seu sobrinho e ele só pôde resolvê-lo porque confiava em Deus e foi até chamado amigo de Deus (Tg 2.23). Ele chegou mesmo a abrir mão de seus direitos porque era um pacificador (Mt 5.9).
Questionamento evangelístico: “Você gostaria de saber como ter paz com Deus e com as pessoas ao seu derredor?”
i) Problemas conjugais (Mt 7.24). Deus estabeleceu um padrão para a vida familiar que deve ser seguido a fim de se ter harmonia em casa (Ef 5.28-32). Quando este padrão é violado, os conflitos se levantam. E Jesus disse que algumas casas caem porque não possuem um alicerce na rocha.
Questionamento evangelístico: “Você gostaria de saber como edificar a sua casa sobre a rocha e ter harmonia em sua casa?”
j) Auto-estima baixa (Lc 15.21). O filho pródigo sentiu que era totalmente inútil e sem valor (Lc 15.21). Ele sentiu-se assim porque tinha abandonado sua casa. Mas, quando o relacionamento com seu pai foi restaurado os outros até tiveram inveja dele. Para se sentir bem consigo mesmo, primeiro você deve se sentir mal por causa de sua distância de Deus.
Questionamento evangelístico: “Você gostaria de conhecer a sua condição diante de Deus e receber a sua aprovação?”
l) Medo do fracasso (Sl 139). Deus sabe de tudo sobre você (Sl 139). Ele poderia dar-lhe direção sobre as aptidões, talentos e o que é melhor para você. Mas você somente pode obter estas informações se você tiver comunhão com Ele.
Questionamento evangelístico: “Você gostaria de saber como restaurar sua comunhão com Deus e saber os planos dele para a sua vida?”
m) Problemas com o chefe no trabalho (1Sm 18.11-14). Davi estava debaixo de estresse por causa da inveja do seu chefe (1Sm 18.11). Davi só conseguiu superar esse problema porque o Senhor era com ele. Sempre teremos tensões, mas podemos receber poder de Deus para vencê-las. Questionamento evangelístico: “Você gostaria de saber como receber poder para vencer todo estresse?”
n) Perda de um filho (Jo 15.26). Há momentos como esse em nossas vidas nos quais as palavras humanas não são suficientes para nos consolar. Jesus disse que Ele nos enviaria um consolador que habitaria em nós e nos daria a paz de Deus no meio da angústia (Jo 15.26). Esse consolador é o Espírito Santo.
Questionamento evangelístico: “Você gostaria de saber como receber esse consolador dentro do seu coração?”
o) Falta de significado (Is 48.17-18). Para cada coisa que existe, há um propósito. E o propósito sempre é determinado pelo fabricante. Deus é o nosso criador. Ele é o único que pode revelar o significado e propósito para a sua vida (Is 48.18-18).
Questionamento evangelístico: “Você gostaria de conhecer o propósito de Deus para sua vida?”
Fonte: lagoinha.com
É claro que são orientações e você não precissa “engessar” tudo isso. Seja natural e permita o Espírito de Deus usar a sua vida como canal de bençãos. Deus te abençoe!

CURIOSIDADE: O que fez Jesus Cristo dos 13 aos 30 anos de idade?

O que fez Jesus Cristo dos 13 aos 30 anos de idade? Estudioso de teologia, Cavalheiro não pertence a denominação religiosa específica, mas assume sua formação evangélica. O tema tratado na obra desde sempre o intrigou, tanto quanto a outros autores que investigaram a quase reclusão do Cristo. Personagem emblemático, daqueles que oferecem múltiplas possibilidades a quem escreve, Jesus inspirou, e ainda inspira, um sem número de versões de sua própria vida. Dele já se contou, seguramente, de tudo um pouco.

Na Bíblia consta que ele nasceu da Virgem Maria, operou milagres, caiu em desgraça com o governo da época que o encarava como uma grave ameaça ao sistema então vigente, foi condenado à morte por crucificação e ressuscitou. Carlos Cavalheiro, no entanto, quis ir além e foi buscar informações sobre o por que de, a partir de certa época, Jesus ter sido relegado ao ostracismo. É curioso, para dizer pouco, que alguém com a importância do filho de Deus, tenha simplesmente desaparecido, sem deixar rastro.

Não foi o que aconteceu, na verdade. Cavalheiro lembra que, antes, aos 12 anos, Jesus Cristo protagonizou a célebre discussão com os doutores, conforme relatado por Lucas. Era costume os pais levarem seus filhos a Jerusalém na Festa da Páscoa. E o mesmo aconteceu com Jesus, que foi para lá e acabou ficando na cidade, sem que José e Maria soubessem. Os dois pensavam que ele tinha seguido viagem de volta com outros do grupo e, ao descobrirem que não, retornaram e o encontraram no templo, ouvindo e interrogando os eruditos, como eram chamados. O então adolescente impressionou a todos por sua inteligência.

A partir daí, Jesus parece ter tomado rumo ignorado. Ou melhor, há quem acredite que teria seguido com destino à Índia e lá se mantido. Carlos Cavalheiro, porém, soma-se aos teóricos que não concordam com essa possibilidade. A tese, argumenta, baseia-se em provas inconsistentes e circunstanciais. “São citações reproduzidas sem aprofundamento”, diz. A versão de que Jesus teria viajado ganhou força no século XIX, a partir de estudos divulgados. Um deles, do russo Nicolau Notovitc, revela que, num monge budista foram encontradas referências sobre o “Santo Issa”, nome dado pelos muçulmanos a Jesus.

Em “O Mistério Revelado”, o escritor alega que o hiato de dezessete anos, tão comentado por seu caráter obscuro, não teria despertado o interesse dos evangelistas, já que nenhum fato mais relevante ocorreu. “Jesus descobriria o seu Ministério aos 30 anos”, diz Cavalheiro. Na prática, portanto, as mais significativas passagens da vida do Messias tiveram lugar desde então. Em três anos, ele esteve à frente dos episódios que transformariam a história da humanidade.

O livro refere que Jesus Cristo viveu, dos 13 aos 30 anos, uma rotina normal. Ajudava o pai na carpintaria e fazia o que jovens de sua idade faziam. Não constam registros de que tivesse se envolvido com mulheres, como sugerido no best-seller “O Código Da Vinci”. “Para muitos, a linha que separa a ficção da realidade, no que se refere a Jesus Cristo, é tênue, mas podemos separar uma coisa da outra”, garante Carlos Cavalheiro. “Essa é uma discussão válida, salutar, que só acrescenta”.

Cavalheiro lembra que, para a sociedade da época, as pessoas com 30 anos eram mais experientes, e se faziam respeitar. “Balzack teria gostado de saber disso, já que usou esse mote para valorizar as mulheres num de seus mais conhecidos romances”, brinca. Ele não considera que o trabalho possa, de alguma forma, comprometer a figura do personagem, ou sua aura de divindade. “Não me parece ser o caso. As pessoas têm muito claro a importância de Jesus. Ademais, a pesquisa só procura apurar o que houve no intervalo de dezessete anos. Eu acredito que tenha colaborado, ainda que em parte, para esclarecer muitas das dúvidas a esse respeito”.