26 de jul. de 2010

10 verdades que se prega sobre 10 mentiras que praticam

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Certo pastor estava buscando levar a igreja à prática da comunhão e da devoção experimentadas pela igreja primitiva (conforme descrita em Atos dos Apóstolos). Logo recebeu um comunicado de seus superiores: “Estamos preocupados com a forma como você vem conduzindo seu trabalho ministerial. Você foi designado para tomar conta dessa igreja e a fez retroceder, pelo menos, uns 40 anos! O quê está acontecendo?”. O pastor respondeu: “40 anos? Pois então lamento muitíssimo! Minha intenção era fazê-la retroceder uns 2.000!”.

Atualmente temos acompanhado um retrocesso da vivência e prática cristãs. Mas, infelizmente, não é um retrocesso como o da introdução acima. Algumas das verdades cristãs têm sido negadas na prática. Como diz Caio Fábio, muitos de nós somos “crentes teóricos, entretanto, ateus práticos”. Segue-se uma pequena lista dos top 10 das verdades que pregamos (na teoria) acerca das mentiras que vivemos (na prática):

I - “SÓ JESUS SALVA” é o que dizemos crer. Mas o que ouvimos dizer é que só é salvo, salvo mesmo, quem é freqüente à igreja, quem dá o dízimo direitinho, quem toma a santa ceia, quem ganha almas para Jesus, quem fala língua estranha, quem tem unção, quem tem poder, quem é batizado, quem se livrou de todo vício, quem está com a vida no altar (seja lá o que isso signifique), quem fez o Encontro, etc e etc. Resumindo: em nosso conceito de salvação, só é salvo aquele que não me escandaliza.

II - “DIANTE DE DEUS, TODOS OS PECADOS SÃO IGUAIS” é o que dizemos crer. Mas, diante da igreja, o único pecado é fazer sexo fora do casamento. Quando um irmão é pego em adultério, é comum ouvirmos o comentário: “O irmão fulano caiu...”. Ou seja, adultério é visto como uma “queda”. Mas a fofoca que leva a notícia do adultério de ouvido a ouvido é permitida (embora, na Bíblia haja mais referências ao mexeriqueiro do que ao adúltero). Estar com o nome ‘sujo’ no SPC é permitido, embora a Bíblia condene o endividamento. Ser glutão é permitido, a ‘panelinha’ é permitida, sonegar imposto de renda é permitido (embora seja mentira e roubo), comprar produto pirata é permitido (embora seja crime) construir igreja em terreno público é permitido (embora seja invasão).

III - “AUTOFLAGELAÇÃO É SACRIFÍCIO DE TOLO”, é o que dizemos crer. Condenamos o sujeito que faz procissão de joelhos, que sobe escadarias para pagar promessas. Ainda assim praticamos um masoquismo espiritual que se expõe em frases do tipo: “Chora que Deus responde”; “a hora em que seu estômago está doendo mais é a hora em que Deus está recebendo seu jejum”; “quando for orar de madrugada, tem que sair da cama quentinha e ir para o chão gelado”; “tem que pagar o preço”.

IV - “ESPÍRITO DE ADIVINHAÇÃO É DIABÓLICO” é o que dizemos crer, mas vivemos praticando isso nas igrejas, dentro dos templos e durante os cultos!
- Olha só a cara do pastor. Deve ter brigado com a esposa.
- A irmã Fulana não tomou a ceia. Deve estar em pecado.
- Olha o irmão no boteco. Deve estar bebendo...
- Olha só o jeito que a irmã ora. É só para se amostrar...
- Olha a irmã lá pegando carona no carro do irmão. Hum, aí tem...

V - “DEUS USA QUEM ELE QUER” é o que dizemos. Mas também dizemos: Deus não pode usar quem está em pecado; Deus não usa ‘vaso sujo’; “Como é que Deus vai usar uma pessoa cheia de maquiagem, parecendo uma prostituta?”.

VI - “DEUS ABOMINA A IDOLATRIA” dizemos. Mas esquecemos que idolatria é tudo o que se torna o objeto principal de nossa preocupação, lealdade, serviço ou prazer. Como renda, bens, futebol, sexo ou qualquer outra coisa. A questão é: quem ou o quê regula o meu comportamento? Deus ou um substituto? Há até muitas esposas, por exemplo, que oram pela conversão do marido ao ponto disso tornoar-se numa obsessão idolátrica: “Tenho que servir bem a Deus, para ele converter meu marido”; “Não posso deixar de ir a igreja senão Deus não salva meu marido”; “Preciso orar pelo meu marido, jejuar pelo meu marido, fazer campanhas pelo meu marido, deixar de pecar pelo meu marido”. Ou seja, a conversão do marido tornou-se o objetivo final e Deus apenas o meio para alcançar esse objetivo. E isso também é idolatria.

VII - A BÍBLIA É A ÚNICA REGRA DE FÉ E PRÁTICA CRISTÃS
...Eu sei que a Bíblia diz, mas o Estatuto da Igreja rege...
... Eu sei que a Bíblia diz, mas nossa denominação não entende assim
... Eu sei que a Bíblia diz, mas a profeta revelou que é assim que tem que ser
... Eu sei que a Bíblia diz, mas o homem de Deus teve um sonho...
...Eu sei que a Bíblia diz, mas isso é coisa do passado...

VIII - DEUS ME DEU ESTA BENÇÃO!
...mas eu paguei o preço.
...mas eu fiz por onde merece-la.
...mas não posso dividir com você porque posso estar interferindo na vontade de Deus. Vai que Ele não quer que você tenha... Se você quiser, pague o preço como eu paguei.

IX - NÃO SE DEVE JULGAR PELAS APARENCIAS. AS APARENCIAS ENGANAM – mas frequentemente nos deixamos levar por elas para emitirmos nossos juízos acerca dos outros. Julgamos pela roupa, pelo corte de cabelo, pelo tamanho da saia, pelo tipo de maquiagem (ou a falta dela), pelo jeito de andar, de falar, pelo aperto de mão, pela procedência. Frequentemente, repito: frequentemente falamos ou ouvimos alguém falar: “Nossa! Como você é diferente do que eu imaginava. Minha primeira impressão era de que você era outro tipo de pessoa”.

X - A SANTIFICAÇÃO É UM PROCESSO DE DENTRO PARA FORA (é o que dizemos) – na prática não basta ser santo, tem que parecer santo. Se a tal ‘santificação’ não se manifestar logo em um comportamento pré-estabelecido, num jeito de falar, andar, vestir e de se comportar é porque o sujeito não se ‘converteu de verdade’

Manda quem quer, obedece quem não tem discernimento Bíblico...


Ruben Jump


Lembro-me quando pela primeira vez entrei em uma comunidade neopentecostal para freqüentá-la. O primeiro livro recomendado para ler foi: “Autoridade Espiritual” de Watchman Nee – Nee era um servo de Deus, mas exagerou em alguns pontos bíblicos. Ele chegou a dizer que se você desobedecesse ao líder espiritual é como desobedecer ao próprio Deus! - Isso coloca o líder em um pedestal que ele não está. Na ocasião, não suspeitei que estava sendo “doutrinado” como um soldadinho de chumbo. Achei que era certo obedecer ao líder religioso cegamente. Qualquer questionamento, mesmo bíblico, seria considerado rebeldia. Até para casar ou ir ao banheiro, você deveria prestar contas ao líder-Pastor, Discipulador, Bispo, Apóstolo e etc. Você ouvia a ameaça: “Se você não concorda com a visão a porta está aberta!”.

Como resultado desse ensino, o que observei acontecer foi o aparecimento de aberrações anti-bíblicas e extra-bíblicas:

• Cobertura espiritual (Nossa cobertura é Cristo);
• Infantilização das pessoas (A pessoa não é ela mesma);
• Clonagem e despersonalização (Todo mundo fala e veste igual ao líder);
• Autoritarismo (Arrogância, Tirania e Abuso espiritual);
• Mau uso e distorção bíblica (versículos fora de contexto sem considerar o todo);
• Aparecimento das figuras totêmicas (O líder sagrado e num pedestal);
• Por fim, muitas pessoas feridas e decepcionadas.

Toda autoridade legítima vem de Deus. Façamos a pergunta óbvia: “Como Deus usa Sua autoridade e poder?” ou melhor “Como o Deus feito carne – Jesus – usou sua autoridade?” “Como ele recomendou que nós fizéssemos? Como ele a exerceu? Encontramos Jesus fazendo abuso dela? Ele esmagou os discípulos? Afora uma repreensão ocasional e severa, ele os tratou com ternura, respeito e deixou que eles fossem eles mesmos sem violar a personalidade deles. Jesus até perguntou aos discípulos:”Mas vós, quem dizeis que eu sou?”(Mat.16:15).Qual o líder que tem coragem de perguntar aos subordinados:”Qual a opinião que vocês têm a meu respeito?”

Jesus demonstrou sua autoridade humildemente assumindo o papel de servo. “...Então, Jesus, chamando-os, disse: Sabeis que os governadores dos povos os dominam e que os maiorais exercem autoridade sobre eles. NÃO É ASSIM ENTRE VÓS; pelo contrário, quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva...”(Mateus.20:25-28.v.t.Romanos.13)

Paulo mostra em Gálatas.2:11-21 que a VERDADE desconsidera cargo, posição ou título na igreja de Cristo. Paulo confrontou Pedro na cara! Pedro estava agindo com hipocrisia e dissimulação para com a verdade do evangelho. Assim também nós, como bereianos, devemos confrontar todo desvio da verdade que ocorra no meio cristão, sendo biblicamente corretos, não politicamente corretos. Os líderes da igreja estão sob a autoridade de Jesus – o Supremo Pastor – e da Escritura. Sua autoridade delegada não deve jamais ser por coerção, domínio ou manipulação da verdade bíblica(I Pedro.5:1-4).

Igreja Presbiteriana considera "igrejas" Universal e Mundial seitas


Daniel Clós Cesar

Essa semana li que o Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil, considerou a IURD e a IMPD, seitas, e necessário é, que pessoas oriundas dessas denominações sejam rebatizadas e façam profissão de fé. Louvável o posicionamento da IPB. Há muito tempo se espera, pelo menos das grandes denominações evangélicas do Brasil, a definição do que é, e do que não é, CRISTIANISMO. A Bíblia já define bem, mas é preciso ensinar nos púlpitos. O povo cristão tem sede de ensino e exposição bíblica, algo raro até nos mais "sinceros" púlpitos deste país.

Como podemos considerar pastor cristão, alguém que não prega o Evangelho da Cruz? Como podemos considerar cristianismo algo tão contrastante com os ensinos bíblicos? Podemos considerar cristianismo algo, pelo simples fato de "crer" na Bíblia ou fazer uso dela no rito?

As grandes corporações que pregam a teologia da prosperidade, que incluem promessas de riqueza, saúde, bons relacionamentos, cura interior, libertação de demônios etc... não pregam uma coisa: a Cruz. Não o principal, mas o ÚNICO meio para a Salvação do homem. Para nós que cremos no Evangelho, trilhar os caminhos da prosperidade humana a qualquer custo tem um único fim, o inferno, lugar que caiu em desprestígio nessas denominações, que publicamente não o negam, mas o expurgam das pregações para serem continuamente agradáveis a seus clientes.

Constantemente escuto a frase: lá é um pronto-socorro! Em outras épocas eu diria... ok! Pode ser... mas meu posicionamento hoje no entanto é outro. Primeiro eu pergunto: Por quê? Quem vai lá vai atrás de quê? Falta de dinheiro, saúde, casamento arruinado? É bastante provável que a resposta se encaixe nesses quesitos ou em outros bastantes semelhantes. Creio também, que a maioria dos verdadeiramente salvos também respondem algo bem parecido. Ai faço a segunda pergunta: Não são estes desesperados, os mesmos que já foram aos centros de umbana, "tiraram" cartas e consultaram os búzios e agora estão atrás de mais uma opinião? O impressionante é que muitos se encaixam aqui também. Chego então a uma última pergunta: Cristo: Salvador ou Solução? E a resposta é sempre a mesma: SOLUÇÃO. É aqui que diferenciamos os salvos dos não salvos.

Não buscam um salvador, buscam uma solução para satisfação de suas almas. Buscam desde um emprego a um carro novo... buscam da cura da filha soropositivo à aprovação em um concurso público... buscam de tudo... menos a Cristo... Como alguém assim pode ser considerado cristão? Como uma igreja que doutrina seus membros dessa forma pode ser cristã? Como pode alguém que odeia a cruz e não entende o seu significado ser declarado salvo? Basta "sinceridade" para alguém ser salvo?

Já é hora de pastores que pregam o verdadeiro Evangelho de Cristo condenarem esse ensino de demônios que prega de tudo, de psicologia barata à atitude positiva, mas nega o principal: a Palavra de Deus. Que distorcem a Palavra e deleitam-se em fábulas. Igrejas pastoreadas por lobos vorazes que cerram a porta dos céus impedindo que outros entrem, prometendo um céu na terra que nunca existirá.

Que este concílio da IPB possa ser um primeiro brado entre muitos outros contra as corporações da "salvação por obras", que rejeitam o sacrifício da cruz em troca de sacrifício financeiro. Que viram as costas à Cruz e voltam-se para o deus riqueza.


Daniel Clós

12 de jul. de 2010

Copa do Mundo: Missionários da IPB atuam no país da 'jabulani'

O mundo de olho na África do Sul. Entre tantas expectativas, missionários presbiterianos que atuam na África do Sul também estão "de olho" para aproveitar as oportunidades e evangelizar

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Rev. Gessé Almeida Rios, sua esposa Iolanda e filhos Guilherme, Philipe e Leonardo, são missionários da APMT, Agência Presbiteriana de Missões Transculturais e atuam África do Sul . No ano da Copa do Mundo na África, é praticamente impossível viver o dia-a-dia sem perceber a festa e a agitação que tomou conta do país. “A distribuidora de imagens do evento SABC, adotou o seguinte slogan: "Feel it! it's here!" ( Sinta isso! Está aqui). De fato, não da para não sentir que a copa está aqui”, revela Rev. Gessé. A família missionária vive a Copa do Mundo como os sul-africanos, envolvendo-se com orações e atuando efetivamente na organização, como é o caso do filho mais velho do casal Gessé e Iolanda, como relata o missionário. “Meu filho Guilherme está trabalhando como voluntário da FIFA no período da Copa, na área administrativa, no centro de produção e distribuição da imagem televisiva para o mundo”. O momento tem sido aproveitado pela família dos missionários, bem como por igrejas locais, para expandir a mensagem do Reino de Deus, principalmente entre refugiados que estão na África do Sul. “As igrejas da cidade organizaram um dia de oração no mês de abril onde todos nós participamos. Foi um momento muito especial para orarmos pelo país hospedeiro e pelas nações que participam do evento. Estaremos transmitindo a maioria dos jogos no salão da igreja e convidaremos os amigos refugiados para assistirmos juntos. No intervalo dos jogos apresentaremos testemunhos de atletas cristãos, além de distribuirmos folhetos evangelísticos. Recentemente estamos trabalhando com mais um dois refugiados do Congo, Kimbangu-Kiamgani Simon e Liver Vatusidi. Simon era jogador de futebol profissional em seu país, e Vatussidi sonha em ser fotógrafo profissional”, explica Rev. Gessé. Em Julho deste ano de 11 a 17, será realizado em Curitiba, Paraná, a 37ª Reunião Ordinária do Supremo Concílio, e a IPB convidou representantes da Igreja Presbiteriana da África do Sul para participarem como observadores internacionais, como afirmou o Reverendo. “Alegramo-nos mais ainda pelo Rev. Mike Muller, pastor da Igreja Presbiteriana do Kenilworth, e mais dois representantes por terem sido nomeados pela igreja Presbiteriana da África do Sul para participarem dessa reunião”. Na carta enviada pelo Rev. Gessé e sua família, os missionários compartilham as conquistas, desafios e necessidades do campo missionário. No site da APMT, é possível encontrar mais informações sobre os missionários que atuam fora do país www.apmt.org.br Com informações da IPB