26 de jul. de 2009

A Felicidade

Um dia, em um momento de trevas em minha vida, aprendi uma lição valiosa com o meu avô. O nome dele é Sebastião Batista, um verdadeiro Herói da Fé dos dias atuais. Foi uma época difícil pra mim e pra ele também. Minha avó estava muito doente e só queria que ele, e apenas ele, cuidasse dela. O resultado disso foi quase 2 anos sem dormir, literalmente, entre outros problemas com os outros membros da família. Um dia, nós fomos almoçar, nós tínhamos o costume de fazer as refeições quando ele sentava à mesa; Nesse dia, do nada, ele cruzou os braços atrás da cabeça, como sempre fazia, e disse: “Eu sou feliz!” Pirei. Fiquei “estatalada” ao ouvir isso: “Como ele podia dizer que era feliz enquanto o mundo estava caindo na cabeça dele?”, pensei. Não conformada, fui à Palavra. Abri em Habacuque 3. Um texto bem conhecido de todos, né? “Ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide (...) eu me alegrarei no Senhor e exultarei no Deus da minha salvação.” Então, eu compreendi. Compreendi que a felicidade não tem fim. É de dentro pra fora e nada nem ninguém pode tirar de você. Ela não está em outra pessoa, no seu namorado (a), seu marido/esposa, na sua profissão, nos seus filhos, no seu carro ou na sua casa. Se assim fosse, ela poderia ser facilmente tomada. Estas coisas passam; são fugazes. Não faça a besteira de responsabilizar outra pessoa pela sua felicidade. Isto é muito cruel porque você está cobrando uma coisa que outro ser humano não pode te dar porque ele é falho como você. Um dia, o teu companheiro pode te decepcionar, o ter carro pode quebrar, a tua casa desmoronar, o teu emprego ir para o espaço! A felicidade não significa nunca chorar ou nunca se entristecer, muito menos estar sempre sorrindo, alegre e contente. Ela está na certeza que o meu avô tinha que o Deus que ele cria nunca iria abandoná-lo, mesmo em meio a dificuldades. Na convicção que o Profeta Habacuque tinha que nada podia fazer com que ele deixasse de se alegrar no Senhor e exultar nesse Deus mesmo se toda a lavoura queimasse ou fosse levada pelo vento. Ele também sabia que Deus nunca iria abandoná-lo. A felicidade está na certeza que eu tenho que esse Deus mora em mim e que nada pode me separar Dele, mesmo quando as coisas não são do meu jeito ou quando acontece algo de ruim. Nada pode arrancar isso de mim. A felicidade tem um padrão Homem-Deus, que certamente nasce em meio ao caos. Assim como só depende desses dois objetos: Homem e Deus e, consequentemente, do relacionamento entre eles. Ser feliz é ter um companheiro imutável: Deus. Sendo assim, a felicidade é eterna, assim como Ele é eterno. E eu tenho certeza que mesmo que você passe pelo “vale da sombra da morte”, você “não temerá mal nenhum, porque o Senhor está contigo”. Na verdade, você pode até ter medo, mas isso não será o suficiente pra te fazer parar de viver. Creia nisso, e seja feliz!!!!

Gabrielle Lins de Souza

16 de jul. de 2009

O Amor Não Teme a Dedicação

Sede, pois, imitadores de Deus […] e andai em amor, como também Cristo nos amou e se entregou a si mesmo por nós […]. (Efésios 5:1-2)

Vida, Amor, Chocolate

Li um comentário num blog favorito, que saltou-me aos olhos. Era a manhã do nono aniversário de casamento do blogueiro. Sem muito dinheiro, ele fora correndo comprar à sua esposa, a guloseima francesa preferida de ambos –, pain au chocolat (pão de chocolate). Depois de correr alguns quilômetros, ele chegou a casa, exausto, e encontrou-a na cozinha tirando do forno croissants recheados com chocolate. Os tais pães de chocolate! O marido blogueiro comparou a vida deles à vida de pessoas que fazem parte do conto de O. Henry “Presentes dos Reis Magos”. O conto narra a história de um homem que vendeu o seu único bem de valor – um relógio de bolso – para comprar escovas de cabelo à sua esposa, mas ela vendera o seu longo e belo cabelo para comprar uma corrente de ouro para o relógio dele. Seria maravilhoso não ter preocupações com dinheiro. O importante é perceber o valor imensurável das pessoas que amamos. Precisamos nos lembrar que adquirir bens não é tão importante quanto apreciar as pessoas que Deus colocou em nossas vidas. Quando consideramos os outros superiores a nós mesmos aprendemos o significado; de amar, servir e sacrificar (Filipenses 2:3). É desta maneira que imitamos o exemplo de Cristo em nossos relacionamentos (Efésios 5:1-2). Vida, amor e chocolate são mais saborosos quando compartilhados.

FONTE: Cindy Hess Kasper