28 de abr. de 2010

Portas Abertas

Arca de Noé teria sido encontrada na Turquia. Assista

Um grupo de investigadores turcos e chineses descobriram pedaços de madeira que segundo as análises feitas terão 4800 anos e poderão pertencer à Arca de Noé

Por Carlos Lima
28/04/2010 12:28h
Arca de Noé teria 
sido encontrada na Turquia. Assista Um grupo de investigadores turcos e chineses assegura ter localizado a bíblica Arca de Noé no Monte Ararat, situado no Leste da Turquia, perto da fronteira com o Irã, noticia esta terça-feira a imprensa turca.

Um dos membros do grupo, o investigador chinês Yang Ving Cing, declarou que localizaram uma estrutura de madeira antiga, com mais de 4.800 anos, a uma altitude de 4.000 metros no Monte Ararat.

Cing é membro de uma organização internacional que se dedica à busca da mítica embarcação em que Noé e a família sobreviveram ao Dilúvio Universal com vários animais, segundo os relatos bíblicos.

"Não é 100% seguro que seja a Arca, mas avaliamos que é 99,9%. A estrutura do barco tem muitos compartimentos e isso pode representar os espaços onde os animais foram acomodados", disse Ving Cing em declarações à agência de notícias turca Anadolu.

Assista:





Com informações de RTP / EFE / Jornal Digital / Açoriano Oriental

Em ano de eleição, presidenciáveis buscam a simpatia do eleitorado evangélico

Pré-candidatos cortejam pastores em busca de apoio na campanha; protestantes já são 25% do eleitorado brasileiro. Serra e Dilma negociam alianças com Assembleia de Deus e Universal; única evangélica, Marina aposta na identificação com fiéis

Por Rodrigo Ribeiro Rodrigues
26/04/2010 10:03h
Em ano de eleição, 
presidenciáveis buscam a simpatia do eleitorado evangélico De olho num rebanho que já representa um quarto do eleitorado brasileiro, os pré-candidatos à Presidência iniciaram uma guerra de bastidores pelo apoio das igrejas evangélicas. A disputa para engajar bispos e pastores nas campanhas promete ser a mais acirrada desde a explosão do segmento religioso, na década de 1990.

À frente nas pesquisas de intenção de voto, José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) investem na aproximação com as gigantes Assembleia de Deus e Universal, respectivamente.

Única evangélica na disputa, Marina Silva (PV) enfrenta dificuldade para fechar alianças formais, mas dedica parte expressiva da agenda a encontros com fiéis e líderes religiosos.

Desde outubro passado, os três concorrentes já bateram à porta do presidente da Convenção Geral da Assembleia de Deus, pastor José Wellington Bezerra da Costa. Ele lidera cerca de 10 milhões de seguidores, o equivalente à população do Rio Grande do Sul. Pouco conhecido fora dos templos, é considerado mais próximo de Serra, a quem apoiou no segundo turno de 2002.

"Serra sempre teve um canal muito forte conosco e mantém contato direto com o pastor José Wellington. Os dois conversam muito por telefone", afirma o pastor Lélis Marinho, relator do conselho político da Assembleia e responsável por negociar com os partidos.

Apesar do flerte tucano, o líder da igreja também tem sido cortejado pelos outros concorrentes. Há seis meses, ainda como chefe da Casa Civil, Dilma participou de sua festa de 75 anos, num templo em São Paulo. Orou com os fiéis e disse, no púlpito, que o governo Lula defendia "valores cristãos".

Fiel da Assembleia, Marina se reuniu com o conselho da igreja em março, em Brasília. Mas o fato de ser considerada um azarão deve impedir uma aliança. "Por ser da igreja, Marina seria nossa candidata de coração. Mas precisamos saber se sua candidatura foi lançada só para atender a interesses do partido", diz Lélis. "Vamos nos definir em junho, perto das convenções [partidárias]."

Vista com reservas em setores do meio evangélico, Dilma tem recorrido à ajuda de aliados como o senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), bispo da Igreja Universal, e o ex-governador do Rio Anthony Garotinho (PR), presbiteriano.

"Dilma tem posições pouco claras em questões sensíveis aos evangélicos, como a defesa da família e o aborto. Ela ainda precisa ser reconhecida como defensora das causas cristãs", disse Garotinho na noite de sexta-feira, quando chegava a um encontro com evangélicos na Baixada Fluminense.

A ex-ministra busca o apoio da Convenção Nacional da Assembleia de Deus, que contabiliza 5 milhões de seguidores. Seu líder é o deputado pastor Manoel Ferreira (PR-RJ), pré-candidato ao Senado na chapa de Garotinho. Ele simboliza a volatilidade das alianças "de fé": em 2002, quando o PSDB era governo, apoiou Serra no segundo turno. Em 2006, com o PT no poder, esteve com Lula.

Aliada do presidente em suas duas vitórias, a Universal é tida como certa na campanha de Dilma. O PRB, ligado à igreja, deve integrar a coligação. "A tendência é apoiar Dilma", diz o presidente do partido, bispo Vitor Paulo, que divide com Crivella a função de articulador político do bispo Edir Macedo.

Para a equipe de Marina, a identificação com os evangélicos será um de seus maiores trunfos na eleição. Ela tem aproveitado as viagens da pré-campanha para encontrar pastores, orar com grupos de fiéis e dar entrevistas a emissoras de rádio e sites religiosos.

"Não temos cacife para disputar a cúpula das maiores igrejas, mas a Marina tem comunicação direta com a base cristã. Por mais que o pastor mande votar na Dilma, os fiéis vão saber quem tem fé", alfineta o coordenador da campanha do PV, Alfredo Sirkis.

Em março, a senadora ouviu promessa de apoio de Silas Menezes, número dois da hierarquia da Igreja Presbiteriana, com 1 milhão de seguidores. O reverendo declarou que ela merecia o voto dos cristãos por ser uma "doméstica da fé".

Marina Silva, a única evangélica

Integrante da Assembleia de Deus, Marina é missionária consagrada da A.D, um dos cargos mais elevados na hierarquia da Igreja. Ela faz parte de um universo de 26,1 milhões de evangélicos —15% da população. O número é do Censo do ano 2000, estatística mais recente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Desse universo, 8,5 milhões (5%) são assembleianos, maior fatia dentre as igrejas evangélicas. Católicos, segundo o instituto, continuam sendo maioria no Brasil: 73% dos brasileiros seguem a denominação.

O vereador carioca Alfredo Sirkis, um dos coordenadores da campanha de Marina, afirma que a comunidade cristã é um dos eleitorados mais visados pelo partido. “É um segmento (1)propício a votar nela. Há um esforço nesse sentido (de realizar encontros com grupos religiosos).” Esse grupo, ressalta o vereador, ainda possui uma extensa e numerosa rede de contatos, seja por meio da internet, seja de canais de televisão e rádio próprios.

Pregações

Em encontro com grupos religiosos, a campanha eleitoral e a atuação no Congresso Nacional não entram na pauta, afirmam assessores da senadora. Marina é convidada para fazer palestras e pregações sobre a relação entre o meio ambiente e os ensinamentos do texto bíblico — a pauta ambiental é uma das principais bandeiras da candidatura da senadora. Esse foi o tema, aliás, de palestra dada em fevereiro pela ex-ministra do Meio Ambiente, em aula inaugural de uma escola bíblica presbiteriana de Brasília. O evento, cujo título foi Espiritualidade cristã e meio ambiente, reuniu cerca de 500 jovens e adultos na sede da Igreja Presbiteriana Nacional, na Asa Sul. O pastor Marco Antônio Baumgratz, que coordenou o evento, ressalta que a igreja não apoia um determinado candidato e que o convite foi feito pelo histórico da senadora em defesa da causa ecológica. “Não é porque não fazemos política no púlpito que vamos impedir uma irmã de falar”, ponderou.

Ecumênica e tecnológica

Em Cuiabá, na semana passada, Marina também cumpriu agenda religiosa. A senadora teve uma reunião com daimistas, espíritas, católicos e praticantes de umbanda. O tema do encontro ecumênico foi a responsabilidade cidadã com o meio ambiente. Em abril, a pré-candidata do PV tem palestras agendadas com católicos. Na próxima semana, em Pernambuco, participa ainda de teleconferência durante encontro nacional de mulheres presbiterianas.

Ninguém abre mão

De formação católica — quando jovem, pensou em ser freira —Marina passou a frequentar a Assembleia de Deus há treze anos. Com a saúde abalada por diferentes tratamentos de saúde para combater efeitos de doenças do passado, como malária e leishmaniose, Marina foi apresentada a um pastor da igreja Assembleia de Deus. Passou a frequentar a igreja e a dedicar mais tempo à leitura bíblica. Há cerca de três anos, tornou-se missionária consagrada, cargo mais elevado entre as mulheres na hierarquia da Igreja. Acompanhada do marido, Marina costuma ir ao culto aos domingos, com o cuidado de chegar um pouco depois do inicio da celebração para evitar tumulto. “A frequência dela é bem acima do que se pode esperar de uma pessoa com os encargos que ela tem”, elogia o pastor Sóstenes Apolos, presidente da Igreja da ex-ministra.

Dilma e Serra

Católica, mas não praticante, a candidata do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a ministra da Casa Civil Dilma Rousseff, também já ensaiou movimentos para se aproximar de grupos religiosos. Em setembro, participou de cerimônia na sede provisória da Presidência para sanção da lei que cria o dia nacional da marcha evangélica. Na ocasião, o casal Estevam e Sônia Hernandes, da igreja Renascer em Cristo, rezou pela saúde da ministra. Naquele mês, o oncologista responsavél pelo tratamento de Dilma contra um câncer linfático afirmou que não havia mais evidência da doença.

Em outubro, Dilma participou de missa na Igreja do Bonfim, em Salvador. A pré-candidata do PT participaria ainda do Círio de Nazaré, em Belém. Assim como Dilma, o pré-candidato do PSDB, José Serra, também é católico. O nome do tucano, na verdade, é uma homenagem a São José. Segundo assessores de Serra, o governador ainda não tem agenda para a semana santa.



Com informações de Folha de S.Paulo/ Correio Braziliense

Gee Rocha, guitarrista e vocal do NX Zero, ouve e se espelha no Hillsong United

Gee Rocha diz que ouve muito Hillsong United e que se inspirou no estilo para compor duas musicas do ultimo CD "Sete Chaves"

Por Thiago Crucciti
22/04/2010 09:42h
No lançamento do ultimo CD "Sete Chaves" da banda NX Zero, Gee Rocha (guitarrista e vocal), contou um pouco sobre o processo de produção do disco e os futuros caminhos da banda.

Para surpresa de alguns, ele declarou que ouve muito a banda australiana gospel Hillsong United, e que o NX Zero se espelhou nela para a criação da melodia da música "Mais Além" e do mega hit "Espero minha vez". Em nenhum momento, nem ele nem ninguém da banda, afirmou ser ou não evangélico.



Com informações da Billboard Brasil

Edir Macedo declara que Dia D não vai parar, mesmo após protestos no RJ

Bispo Edir Macedo diz que ninguém será capaz de impedir o Dia D

Por Rodrigo Ribeiro Rodrigues
26/04/2010 10:35h
Edir Macedo, em seu blog pessoal, diz que não vai se se acorvadar diante da 'perseguição' que a IURD está sofrendo.

O Bispo diz que o Dia D é só o começo dos objetivos da Universal e que não ninguém será capaz de impedir o evento anual.

O vídeo com as declarações do líder da IURD é finalizado com um trecho de uma entrevista na Record com a frase "vai arrebentar", uma alusão ao que a emissora e a Universal ainda vão fazer.

Confira o vídeo abaixo com as declarações de Edir Macedo:




Vídeo extraído do blog pessoal do Bispo Edir Macedo

Mariana Valadão apresentará programa de TV

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEheuTsVCJTXWvyNqcNpORKI3JER9GTp0A_MprQHgfjxbqmTZhcqRrM8kMgFlBYseMnE8vOKPkbLGHWuz5ZTNp4ghknO56_xSDgMQaeiOsl_fGHj0TqpSecpxPQZ5K64S-YuI68oZhjA6Pw/s400/mariana+valad%C3%A3o+1%C2%BA+cd+da++gra%C3%A7a.jpg

Divulgando seu segundo trabalho solo em turnê pelo Brasil e EUA, Mariana Valadão vive um momento único em sua carreira e ganha até um programa na Rede Super de Televisão.

Pouco mais de seis meses após o lançamento de seu segundo CD solo “De Todo Meu Coração” pela gravadora Graça Music, Mariana Valadão viaja por todo o Brasil, e agora também para os Estados Unidos, onde divulga seu novo trabalho.

Entre as músicas mais tocadas nas rádios e web-rádios de todo o país estão as canções “Deus me Ama”, “Vida de Deus”, “Se eu apenas te tocar”, entre outras. “Estou muito feliz com essa nova fase da minha vida, e ainda mais, com a receptividade das pessoas com o meu ministério. É até engraçado falar, mas o CD não tem hit do momento, na verdade, todas as canções estão sendo pedidas, tocadas e apreciadas nas rádios. Glória a Deus por isso”, compartilha a cantora.

E as novidades não param por aí. A Rede Super de Televisão está preparando um programa bem jovem que será apresentado por Mariana e seu esposo, Felippe Valadão. “Não posso contar muita coisa ainda, só posso dizer que vai ser um tempo bem gostoso e divertido”, fala fazendo suspense. Mariana sempre fala de suas outras duas paixões que são o Twitter (http://www.twitter.com/marianavaladao) e o MySpace (http://www.myspace.com/marianavaladao). Em ambas as mídias ela vem se destacando pela interatividade com o público e também por ter disponibilizado todas as músicas de seu álbum na íntegra para que os internautas curtam o trabalho pela Internet.

E como boa notícia não pode parar, Mariana Valadão divulgou recentemente que o primeiro CD da carreira dela com título homônimo terá, muito em breve, o CD play-back com as músicas que vem embalando o Brasil desde 2008. Fiquem ligados, todas as novidades do ministério Mariana Valadão estão disponíveis no site www.marianavaladao.com



Com informações da Assessoria de Imprensa
 

25 de abr. de 2010

Tragédias? Desde que sejam bem longe de nós...


Hermes C. Fernandes


“Quem é o meu próximo?” Foi esta a pergunta que um certo doutor da Lei fez a Jesus. Em outras palavas, ele queria saber com quem ele deveria realmente se importar, ou quem ele deveria amar.

Há vários tipos de proximidade. Alguém pode estar próximo geograficamente, mas completamente distante em termos ideológicos, sociais, até mesmo religiosos. Teríamos a obrigação de nos importar com o que acontece a pessoas que vivem do outro lado do mundo? Poderíamos considerar as vítimas da enchentes em Santa Catarina como próximas? Afinal, são mais de mil e quinhentos quilômetros que nos separam. E quanto àquelas que trabalham conosco, compartilham do mesmo expediente, mas que pertencem a outra realidade social? Teria o chefe que amar os seus empregados, haja vista o abismo social que os separa? Teria a empregada doméstica que amar sua patroa?

Para responder à pergunta capiciosa daquele doutor da lei, Jesus contou uma parábola cuja trama envolvia cinco personagens distintos:

1º - A vítima Alguém que ia de viagem tranquilamente, sem saber o que lhe esperava.

2º - Os assaltantes Pessoas mal intencionadas, que se aproximam da vítima com a única intenção de tirar-lhe tudo o que tinha, inclusive a vida.

3º - O Sacerdote – Alguém de quem se esperava, no mínimo, compaixão, mas que passa pelo moribundo, fingindo que não o viu, pois de tão ocupado com questões espirituais, não teria tempo pra perder com alguém de carne e osso como ele. Ademais, caso aquele homem morresse enquanto era socorrido, o sacerdote seria considerado impuro para o exercício de seu sagrado ofício. Havendo tanto em jogo, era preferível ignorar o sofrimento de seu semelhante.

4º - O Levita – Alguém pertencente a uma tribo considerada especial dentre as demais que compunham o povo de Israel. De tão especial, não se dispôs a cuidar de alguém comum, pertencente a uma outra classe de pessoas. Por isso mesmo, passou de largo.

5º - O Samaritano – Apesar do susto que seus interlocutores levaram quando Jesus introduziu em sua estória esta figura non grata, todos ficaram surpreendidos ao imaginar a cena de um samaritano, movendo-se de compaixão, tratando as feridas, carregando o moribundo em sua cavalgadura, perdendo um dia inteiro de viagem para encontrar um lugar para hospedá-lo, e ainda por cima, pagando antecipadamente pelos cuidados a ele dispensados durante a sua ausência. Como alguém pertencente a uma sub-raça detestada pelos judeus, poderia ser capaz de um gesto altruísta como aquele?

Cada um desses personagens aponta para 5 classes diferentes de pessoas com quem freqüentemente esbarramos em nossa caminhada pela estrada da vida.

A vítima abarca a sociedade como um todo. Não há quem jamais tenha sido vítima de algum descaso, de uma tragédia, ou mesmo de um preconceito ou injustiça. O lema deste grupo é "por quê eu?"

Os assaltantes representam aqueles cujo lema é “o que é teu é meu”.

O sacerdote representa o grupo cujo lema é “o que é meu é meu”. Para preservar o que tenho, não posso me expor pra socorrer quem quer que seja.

O levita representa o grupo que diz “o que é teu é teu”. Em outras palavras, cada um que carregue a sua cruz. Não vou me envolver com problemas alheios, pois estou por demais ocupado com as coisas espirituais, pensa o levita, enquanto passa "levitando" por entre os demais mortais.

O Samaritano é aquelo cujo lema é “o que é meu é teu”. Por maior que seja o abismo que o separa dos demais, ele é capaz de transpô-lo, movendo-se por compaixão, e não por preconceito. Mesmo sendo vítima de discriminação, ele não se vê assim. Ele não apenas surpreende por se importar, como também supera todas as expectativas, fazendo muito além do que sua obrigação.
Em tempo de globalização, todos aqueles de quem temos notícia devem ser considerados nossos próximos.

As tragédias ocorridas ao nosso redor são permitidas por Deus para que redescubramos o caminho da compaixão e do amor.

Graças a Deus, agora sou evangélico!



Julio Zamparetti Fernandes


Evangélicos são, muitas vezes, idolatras... eu diria até arcólatras, oleólatras, fitólatras, gedozólatras, salólatras, corredorólatras, campanhólatras e até bibliólatras. Muitas igrejas não admitem o uso da imagem do crucifixo que é um ícone da nova aliança, mas usam e abusam de qualquer réplica mal feita da arca, que é ícone da antiga aliança. Isso sem contar com a devoção que o povo evangélico, não raras vezes, emprega à arca; enfrentam filas para tocá-la e o fazem muitas vezes chorando e confiando que ao simples toque serão abençoados. Que diferença tem isso da devoção empregada no santuário de Aparecida? Na verdade, a maioria dos crentes apenas mudou de idolatria (se é que a imagem dos santos constitui idolatria).

Os santos são ícones do cristianismo; são exemplos a serem seguidos; gente que andou com Cristo e viveu Sua cruz e ressurreição, portanto, apontam para Cristo. Mas quem são os ídolos evangélicos? Arca, castiçal de sete velas (sem velas! rsrs), óleo ungido (e você não vê católicos com vidrinho de óleo lambuzando tudo o que possui), lencinho, fitinha, toalhinha, sal e rosa ungidos e por aí vai. Acaso alguma dessas coisas pode ser ícone perfeito de cristo? Apontam para Cristo? Seguiram Cristo? Viveram a morte e ressurreição de Cristo? NÃO. Alguns são ícones da velha aliança, outros apontam somente para a avareza de seus líderes sem escrúpulo. Logo, a cultura invangélica (assim mesmo, pois de evangélica não tem nada) está mais impregnada de idolatria do que aquela que os invangélicos acusam e condenam.

Todavia não se pode negar a desvirtuação da iconologia católica, que contraria as Escrituras e o próprio catecismo católico e a ICAR simplesmente fecha os olhos para isso.

Santos são ícones, não mediadores. A idolatria evangélica nem para ícone serve.

21 de abr. de 2010

Vergonha


Vergonha é um sentimento horrível. É aquela sensação de desconforto, de estar fora de ambiente, de estar completamente deslocado, em um lugar que não é seu. Aquela vontade de se estar em qualquer lugar, menos naquele que gerou a vergonha.
Já tive algumas vergonhas na vida. Vergonha das espinhas, vergonha das notas ruins na escola, vergonha de não ter grana. Mas todas são vergonhas passageiras.
Ultimamente tenho tido muita vergonha. Vergonha de me identificar como evangélico. Vergonha de me identificar como pastor. Entendo que “evangélico” é um lindo termo que transcende definições eclesiológicas. “Evangélico” é tudo aquilo que é nasce do Evangelho. “Evangélico” é o temor a Deus, a vontade de fazer diferença positiva na vida das pessoas, é ser sal e luz em um mundo podre e escuro. Entendo também que “pastor” é um dom espiritual, como nos mostra Ef 4, mas também com a capacidade da pessoa sendo burilada e trabalhada nos bancos de seminário e livros de teologia.
Tenho vergonha de me identificar como evangélico porque, no Brasil, evangélico é sinônimo de alienação, de roubalheira, de falta de vergonha na cara. O evangélico brasileiro conhece muito seus ídolos, que saem nas “contigos” gospel, sabe bem de suas carreiras, que insistem em chamar de ministérios, mas que são verdadeiras máquinas de gerar dinheiro. O evangélico brasileiro médio (com as honrosas exceções de praxe) desonra o Deus do Evangelho da Bíblia, pois é, via de regra, um imbecil acéfalo que não sabe discernir o bem do mal, mesmo passando tanto tempo nos templos hedonistas que um dia foram igrejas. Esse ser imbecilizado alimenta e é alimentado por uma máquina chamada “mídia evangélica”, que é até mais podre que a mídia secular, já que os escândalos da Madonna são escancarados à luz do dia, mas os escândalos das estrelinhas gospel são devidamente abafados para o bem comum do deus Baal e seu representante mamom, a quem servem com alegria de coração.
No Brasil, pastor de "sucesso" é pastor midiático, que tem seu programa na TV, na rádio e onde mais puder aparecer para arrancar dinheiro da manada. Desses, a exceção é Hernandes Dias Lopes, homem que zela pela integridade em suas pregações. Quanto ao restante, ao menos aqueles conhecidos em nível nacional, as antigas pegadinhas do Ivo Hollanda eram mais íntegras e honestas! Esses não são pastores, pois não cuidam de pessoas, e sim de empresas; sua fonte de contentamento não é o resultado da cruz na vida de pessoas, e sim o resultado dos balanços patrimonial e líquido crescentes; o Deus dos Exércitos, Pai de nosso Senhor Jesus, lhes é desconhecido, ao contrário de Baal, que lhes é íntimo.
Sim, sou pastor evangélico. Mas não quero mais ter vergonha. Não sou midiático, não engano as pessoas prometendo o céu a módicas prestações de mil reais nem encubro delas as dificuldades de se manter um compromisso de vida cristã. Quando viajo de avião, compro só a passagem, não o avião inteiro. Creio no Evangelho, no poder da cruz, na limitação do diabo, na salvação acompanhada de mudança de vida, de conduta e de padrão de pensamento. Creio que a igreja está terrivelmente enferma. Mas não irremediavelmente. Aqueles que são dEle, a verdadeira Igreja, o Corpo que permeia a instituição, resplandecerá, enquanto que o refugo que hoje brilha o fulgor de satanás será desmascarado em breve. Creio nisso. E é o que me mantém são. Mesmo em meio à vergonha.

17 de abr. de 2010

Vídeo: No 'Fantástico' o artilheiro musical, Fabiano, pede Alda Célia.

Jornalista ateu do R7 dispara contra o UOL em caso do Bispo da IURD

 não acredito em Deus, e muito menos no UOL, diz blogueiro do R7

Por Rodrigo Ribeiro Rodrigues

Jornalista ateu do 
R7 dispara contra o UOL em caso do Bispo da IURD O jornalista Marco Antonio Araujo, que escreve no blog do R7 'O Provocador' escreveu esta semana a respeito da matéria divulgada pela Folha/UOL sobre o Bispo Romualdo Panceiro ensinando os pastores a pedir oferta e a negociar com bandidos. Confira abaixo na íntegra

O Provocador

Logo no início, o óbvio para quem me conhece: sou ateu. Não acredito em Deus, em força superior ou em luz divina. Se a Madre Tereza de Calcutá aparecer na minha frente com as mãos pingando sangue, mando internar ou prender.

Mas acredito em manipulação. E em preconceito religioso dos barões da imprensa do nosso país.

Desde ontem (terça, 13), o UOL, braço digital do Grupo Folha, bate na Igreja Universal do Reino de Deus. Olhe a primeira página do UOL na manhã desta quarta-feira, 14.



A chamada é jornalisticamente criminosa. Ao colocar logo abaixo de sua submanchete a frase “Vídeos são coerentes com crença, diz Universal”, o UOL induz o leitor a uma associação vil, incorreta e equivocada de que negociar com bandidos é parte da crença dos fiéis. Vergonhoso.

É orquestrado. OK. Mas basta ler a reportagem do jornal e assistir ao vídeo que colocaram na internet para constatar: é manipulação. É mentira. É desespero.

Os vídeos não trazem uma única palavra que mereça crítica. É muita hipocrisia, em um país marcado pela violência e pela corrupção policial, enxergar alguma ilegalidade ou mesmo leviandade no que o bispo diz.

Assista, por gentileza.











E é igualmente sórdido usar o discurso de um pastor como se fosse a confissão de um crime. É a tentativa ridícula de construir um escândalo. Ridícula.

Davi Silva, da Casa de Davi, confessa ter contado testemunhos falsos por 10 anos

Davi Silva veio a público se retratar das mentiras que ele contou durante o seu tempo de ministério

Por Rodrigo Ribeiro Rodrigues

Davi Silva, da Casa
 de Davi, confessa ter contado testemunhos falsos por 10 anos Uma notícia essa semana surpreendeu a todos. No site do Ministério Casa de Davi, o missionário Davi Silva confessou que durante os 10 anos de ministério contou testemunhos falsos durante algumas de suas viagens pelo Brasil e pelo mundo.

Ao lado de Mike Shea (líder do Ministério), Davi Silva veio a público pedir perdão por todas as mentiras que ele contou ao longo do seu tempo na Casa de Davi. Ele disse ainda que tem o vício de mentir desde criança.

Davi Silva informou que continua no ministério e permanece sem ministrar pelo menos até o final do ano de 2010.

Mike Shea também pediu perdão, e clamou pela misericórdia de todos sobre a vida de Silva. O líder demonstrou que ele e a Casa de Davi perdoaram o missionário.

Desde 1999, Mike Shea e Davi Silva fazem viagens missionárias ministrando em seminários e conferências.

O Ministério Casa de Davi possui um Centro 24h de adoração e intercessão em Londrina/PR.

Veja o vídeo.

Clique aqui para ver o 2º vídeo.

 

7 de abr. de 2010

Ratinho exibe entrevista bombástica com Guilherme de Pádua, hoje pastor.

Na próxima quinta, 8 de abril, Ratinho leva ao ar em seu programa uma entrevista exclusiva e bombástica com Guilherme de Pádua, que passou 18 anos sem falar com a imprensa após ser acusado pelo assassinato da atriz Daniella Perez, filha da autora Glória Perez. Na atração, ele vai revelar a Ratinho tudo o que aconteceu. O apresentador e a produção do programa vão desvendar a história de um crime que abalou o país e o destino do homem que sobreviveu ao ódio da população. Programa do Ratinho vai ao ar de segunda a sexta, às 18h, no SBT. Assista a chamada:

5 de abr. de 2010

Páscoa: Travessia e Travessuras da Humanidade - Parte 2

Hermes C. Fernandes Em cada nova etapa de sua travessia, a humanidade faz suas travessuras. Aos poucos, passamos a enxergar a lei como um fim em si mesmo. A Lei Moral foi cedendo espaço às leis da física. O Universo tornou-se como um relógio, onde leis fixas regem seu funcionamento. Esquecemo-nos do Relojoeiro. A chegada da Era da Razão, com seu paradigma cartesiano, declarou nossa autonomia de Deus. A fé tornou-se obsoleta. A relatividade, antes confinada ao campo da física, agora era aplicada também às questões morais e éticas. Embora neglicenciado por Sua criatura, Deus não a abandonou à própria sorte, mas acompanhou de perto sua chegada à adolescência. Nessa busca por autonomia, aportamos em mais uma escala de nossa travessia: oIndividualismo. O velho lema dos mosqueteiros, “Um por todos e todos por um”, foi substituído pelo “Cada um por si…”. A reação ao fato de que o mundo funciona como uma máquina, é o desejo de transcender o papel de mera engranagem. Cada indivíduo passou a se ver como o centro do Universo. Tudo deve funcionar para seu próprio bem, independente do que isso venha proporcionar ao semelhante. Esta é a era do bem-estar. Cada consciência estabelece sua própria escala de valores. O que é certo para um, não é necessariamente certo para o outro, e vice-versa. O importante é sentir-se bem consigo mesmo. É desse narcismo/egocentrismo que emerge a Teologia da Prosperidade, em que as pessoas são estimuladas a buscar sua própria fatia do bolo. Surgem igrejas pra todo gosto, com suas teologias ajustáveis às demandas de uma sociedade individualista e consumista. A mensagem que dizia “negue a si mesmo, tome sua cruz e siga-me” foi descartada e em seu lugar impera a mensagem da auto-estima, do amor próprio. Chegamos a um terreno pantanoso em nossa travessia. Ao ver-nos atolados nesse tremedal, ou mesmo afundando na areia movediça do individualismo, o Espírito de Deus, enviado para guiar-nos em nossa travessia rumo à Terra Prometida, nos introduz à uma nova etapa: a Honestidade/Avaliação. Somos confrontados com o resultado de nossas próprias escolhas. Em que nos tornamos? Que legado deixaremos para a posteridade? Temos que admitir que nossa civilização está definhando. Produzimos regimes totalitários, ideologias excludentes, escravidão, segregação, destruição do meio-ambiente, exploração econômica, duas Guerras Mundiais, terrorismo, religiões que não sabem co-existir respeitosamente, pornografia, etc. E o pior é que quanto mais tentamos reagir, mais parecemos afundar. Definitivamente, precisamos de ajuda de fora. Temos que voltar ao ponto de partida e descobrir onde erramos como civilização. Chegou a hora de repensar cada uma de nossas posturas, e nos abrir ao diálogo. Ninguém está só. O individualismo é uma farsa. Todos dependemos uns dos outros. E o que afeta ao nosso semelhante, também nos afeta a todos. Se formos, de fato, honestos em nossa avaliação, seremos conduzidos a um estágio de humildade. Teremos que reconhecer que erramos e que precisamos de uma mudança radical. Caso contrário, nos auto-destruiremos. O sétimo estágio de nossa travessia é o da Reconciliação. Primeiro, com a fonte primeva da existência, DEUS. Uma vez reconciliados com o Criador, estamos prontos a nos reconciliar com toda a criação, incluindo nossos parceiros de jornada (todos os seres humanos), os seres vivos em sua totalidade (tudo o que tem fôlego), e todas as demais coisas, visíveis e invisíveis. Os profetas hebreus chamavam este estágio de Shalom (Paz). Foi por isso que o Cordeiro Se deixou imolar antes mesmo da fundação do cosmos. “Foi do agrado do Pai que toda a plenitude nele habitasse, e que, havendo por ele feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na terra como as que estão nos céus” (Cl.1:19-20). A Terra Prometida que almejamos não é um pedaço de chão em algum lugar do Universo, mas o Universo como um todo, concebido por uma consciência renovada pelo Espírito de Deus. Ao fim de nossa travessia, tomaremos nossos tamborins, como fez Miriam, a cantaremos e dançaremos na presença do Cordeiro. Ação de graças haverá em nossos lábios, quando o cosmos inteiro for visto como sacramento eucarístico, e Deus for tudo em todos (1 Co.15:28). Desejo a todos uma bem-sucedida TRAVESSIA.

2 de abr. de 2010

Filme: 'Para Salvar Uma Vida' promete impactar vidas.

A BV Films, com o objetivo de trazer tudo o que há de melhor no gospel internacional, está com muitas novidades que certamente irão surpreender e satisfazer o seu público. Para este ano serão muito lançamentos de livros, CDs, DVDs e filmes

Por Sheila Bastos
Através de seus produtos, a BV Films procura colaborar com o crescimento do reino de Deus e a edificação de milhares de vidas na Palavra de Deus, alertando sempre seu público para a conduta que reflete o caráter de Cristo. Dentro deste objetivo, em breve, estaremos lançando um filme que teve grande sucesso nos EUA, baseado no livro Em seus passos o que faria Jesus? que é um dos maiores best-sellers até hoje. O filme Em seus passos o que faria Jesus? recebe o mesmo título da obra em que foi inspirado. A produção conta com a participação de grandes atores como John Schneider (Smallville, CSI Miami e Texas Ranger) e Jim Gleason (Grey\'s Anatomy e Brothers and Sisters). Uma cidade passa por momentos difíceis e recebe a visita de um jovem viajante. Impressionado com um pedido desse jovem, Henry (pastor da igreja local) e cinco pastores influentes se dispõem a fazer a diferença na vida deste homem. Cada um resolve seguir os princípios de Cristo, aplicando o comportamento do Senhor em suas próprias vidas. Será que Henry e seus companheiros, simplesmente através de seus atos de sacrifício e exemplo, conseguirão converter os moradores desta cidade? Eles poderão se unir e lutar contra a tentação do dinheiro e do caminho fácil? O filme será lançado no Brasil ainda este ano. Vale a pena aguardar por mais esse grande sucesso da BV Films. Assista o trailer:

Concurso: Vamos Ler a Bíblia 2010

O Concurso Vamos Ler a Bíblia 2010, tem como principal objetivo, incentivar as pessoas, independente de seus credos ou religiões, a lerem a Bíblia toda, em 300 dias. De 01 de abril de 2010 à 25 de janeiro de 2011

Por Sheila Bastos
Vamos ler a Bíblia é um concurso que tem como principal objetivo, estimular as pessoas a lerem a Bíblia toda em 300 (trezentos) dias, de 01 de Abril 2010 a 25 de Janeiro de 2011. Para isso, receberão prêmios os participantes que responderem corretamente a maior quantidade de perguntas referentes aos textos bíblicos lidos ao longo do ano. Haverá um Calendário de Leitura bíblica diária, que deverá ser acompanhado por todos os participantes. Os participantes deverão ler 4 capítulos bíblicos por dia, ou seja, apenas 15 minutos de leitura aproximadamente. Serão realizadas 10 (dez) provas ao longo do concurso, contendo 20 (vinte) perguntas de múltipla escolha cada. Os 3 (três) primeiros colocados de cada prova vão ganhar Bíblias e Livros da Hagnos e Cds do Novo Testamento da SBB. Os 3 (três) que acumularem mais pontos entre as provas 1 e 5, e entre a provas 6 e 10, concorrem ainda a mais 3 prêmios, (Máquina fotográfica digital, Mp4 Player, Mp3 Player). E ao final do concurso, o participante que acumular mais pontos ganhará um Notebook. Não perca esta oportunidade de ler o maior de todos os livros e ainda concorrer a prêmios, inscreva-se já e participe! A participação é gratuita, e para se inscrever, basta entrar no site do concurso, e preencher seus dados cadastrais na página Inscreva-se: http://www.vamoslerabiblia.com.br

Páscoa: Travessia e Travessuras da Humanidade

A Páscoa é celebrada por duas das principais religiões monoteístas do mundo, a saber, o judaísmo e o cristianismo.

Para os judeus, é comemoração de sua saída do Egito, depois de mais de 400 anos de escravidão.

Para os cristãos é a comemoração da morte e ressurreição de Cristo, através das quais somos libertos da escravidão do pecado e da morte.

Gostaria de sugerir uma interpretação que englobasse ambas as celebrações, baseada no sentido original da palavra. “Páscoa” (Pesach, em hebraico) significa literalmente “Passagem”, ou “Travessia”.

Desde os primórdios da civilização, a humanidade tem sido desafiada a atravessar fronteiras que delimitam não apenas sua morada, mas também sua compreensão de Deus, da vida e da realidade como um todo (cosmovisão). Esta “travessia” tem sido instigada pelo próprio Deus, e patrocinada pelo Cordeiro cuja vida foi entregue antes da fundação do Mundo. É este “Cordeiro” o elo entre ambras celebrações, a judaica e a cristã.

O cordeiro que cada família hebréia teve que sacrificar antes de deixar o Egito tipificava o Cordeiro de Deus que remove o pecado do mundo, e que, para os cristãos, é ninguém menos que Jesus de Nazaré, Unigênito de Deus, engendrado pelo Espírito Santo no ventre de uma virgem judia chamada Miriam (Maria).

Foi Sua entrega anterior ao start da história que garantiu que Ele mesmo seria o guia da humanidade em sua travessia rumo à maturidade. Deus sabia que nesta travessia, o homem faria muitas travessuras. Somente o sangue de Seu Unigênito seria capaz de impedir que tais travessuras nos fizessem atolar em nossa travessia.

João refere-se a isso ao declarar:”Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens. A luz resplandece nas trevas, e as trevas não prevaleceram sobre ela (…) A luz verdadeira que ilumina a todos os homens estava vindo ao mundo” (Jo.1:4-5,9).

Apesar das trevas que insistem em cobrir os povos, Cristo tem sido o farol que tem guiado a civilização humana nesta travessia. Não há sociedade em que não encontremos Seus rastros de luz. No dizer de Paulo, ainda que Deus “nos tempos passados”, tenha deixado andar todas as nações “em seus próprios caminhos”, “contudo, não deixou de dar testemunho de si mesmo”(At.14:16-17). Em outro sermão, desta vez pregado no centro do saber filosófico, Paulo diz que Deus, “de um só fez todas as nações dos homens, para habitarem sobre toda a face da terra, determinando-lhes os tempos já dantes ordenados e os limites da sua habitação. Deus fez isto para que o buscassem, e talvez, tateando, o pudessem achar, ainda que não está longe de cada um de nós” (At.17:26-27).

Podemos encontrar lampejos de Sua presença entre os povos pré-colombianos nas Américas, entre os ameríndios nas ilhas do pacífico, e até entre os esquimós nas geleiras. Se Deus nos houvesse entregues à própria sorte, há muito teríamos nos auto-extinguidos.

Esta “travessia” tem sido feita em etapas, nas quais a humanidade tem sido conduzida a uma compreensão mais madura acerca de Deus.

No início da saga humana, nossa busca primordial era por sobrevivência. Nesta etapa de nossa travessia enxergávamos Deus como o Supremo Provedor. A Terra era um jardim de onde coletávamos aquilo de que necessitávemos para sobreviver. Não tínhamos ideia de quão vasta era a Terra para além do território em que vivíamos. Aquele era o nosso jardim, nosso lar, cenário da comunhão entre nós e Aquele Ser que nos havia criado. Tão logo comemos daquele fruto que nos tinha sido vetado, vimo-nos expulsos do conforto daquele jardim, e partimos em nossa peregrinação pelo mundo. Expostos a todo perigo, nossa busca passou a ser porsegurança. Desenvolvemos clãs, tribos, e mais tardiamente, nações. Nossa compreensão de Deus atribuiu-Lhe o caráter de Protetor, guerreiro, e não apenas provedor. Daí surgiu o politeísmo. Cada tribo desenvolveu sua compreensão particular acerca da divindade. E quando guerreavam, era como se seus deuses também guerreassem. Quando perdiam uma batalha, achavam que seu deus não estava satisfeito e deveria receber algo em troca, alguma oferta, para que lhes garantisse o êxito da próxima batalha. Surgia a religião. Não demorou para que pessoas se destacassem como mediadoras entre a divindade e os demais.

Quando algumas tribos resolveram se reunir, somar forças contra um inimigo comum, surgia uma nação. Com isso, também surgia o sincretismo, reunindo elementos de ambas as religiões numa teologia e cosmovisão únicas. Nesta etapa da travessia, nossa busca passou a ser porPoder. Surgiam os impérios e sua sede de domínio. Povos menores eram conquistados e assimilados. O deus territorial adorado por cada tribo era substituído por panteões, onde os deuses disputavam a lealdade de seus povos. Cada deus passou a ser visto como responsável por uma área específica da realidade. Surgiram deuses da agricultura, da fertilidade, da guerra, etc. Entretanto, sempre havia um lugar de honra dedicado ao “Deus dos deuses”, tivesse o nome que fosse. Esta visão de Deus nos ajudou a estabelecer a ordem civil, impedindo-nos de sermos dissolvidos num caos social. O rei era visto como o representante dos deuses, e às vezes era identificado como um deles. Seus decretos tinham peso de ordens divinas, que não podiam ser contestadas. Logo, surgiram os abusos. Povos dominados eram escravizados. Impostos insuportáveis eram exigidos de seu próprio povo. Isso nos empurrou para uma próxima fase de nossa travessia. Os injustiçados e dominados passaram a buscar Independência. Ninguém mais suportava o jugo dos dominadores. Havia um clamor que subia incessantemente ao céu. A compreensão de Deus evoluiu mais uma vez. Ele agora era visto não apenas como o Soberano, Rei dos reis, mas também como o Juíz da causa dos oprimidos, e o seu Libertador. Um Deus que desdenha dos panteões criados pela imaginação humana, e intervém em favor dos desprezados. Um Deus que não se dobra aos caprichos dos dominadores, mas que pauta Suas ações na justiça. Um Deus que promulga leis as quais até os maiorais dentre o povo devem se submeter. Um Deus que nos convida à liberdade consciente, assistida pela responsabilidade. Foi, de fato, um grande salto na compreensão da humanidade acerca de Deus. Porém, a travessia não terminou.

Continua amanhã…