21 de set. de 2011

Santidade JÁ!


Será possível levar uma vida de santidade no meio de uma geração corrompida e perversa? Apesar de ser um grande desafio, a Bíblia mostra que sim!
É cada vez maior o número de crentes que pregam algo tremendo e vivem algo horrível. Quem quiser viver em santidade neste mundo, fazer a vontade de Deus, vai encontrar oposição. Quem não age segundo o mundo é odiado por Ele! Jesus disse: Dei-lhes a tua palavra e o mundo os odiou, pois não são do mundo… (Jo 17:14 – grifo nosso). Na Bíblia Viva está assim descrito: Eu lhes transmiti as suas ordens. E o mundo os odeia, porque eles não agem de acordo com o mundo.
Em Romanos no capítulo 12, versículo 2, o apóstolo Paulo desafia os cristãos de Roma a não se acomodarem com a cultura predominante de sua época. Diz o texto: Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de comprovar e experimentar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus (NVI – grifo nosso). Estes dois sistemas de valores “este mundo” e a “a vontade de Deus”, são incompatíveis, colidem frontalmente, não vivem em comunhão! São opostos (E neste caso não se atraem!). Ou fazemos a vontade de Deus ou nos amoldamos aos padrões deste mundo. Para fazer a vontade de Deus e se afastar cada dia mais dos padrões do mundo, gostaria de lhe apresentar duas ordens bíblicas, extremamente oportunas.
Andemos com discernimento. Por esta razão, não vos torneis insensatos, mas procurai compreender qual a vontade do Senhor. (Ef 5:17). Compreender a vontade do Senhor, neste texto, está relacionado com discernimento. E andar com discernimento não é opcional, a expressão não vos torneis insensatos, é imperativa, uma ordem, e pode ser traduzida para: não vos torneis “sem reflexão”. Para evitar o declínio da santificação pessoal, vivendo dias sombrios como os nossos, é necessária reflexão e discernimento, para que não sejamos presas fáceis desta geração corrompida e perversa (Fp 2:15).
Dependamos do Espírito. E não vos embriagueis com vinho, em que há devassidão, mas enchei-vos do Espírito (Ef 5:18). Esta ordem é importante. Nunca foi fácil viver como um povo santo num mundo de corrupção e injustiça, mas é possível se contarmos com a capacitação divina! Encha-se do Espírito Santo, dependa dele! Somente crentes cheios do Espírito Santo são capazes de evidenciar o caráter de Cristo. Somente crentes cheios do Espírito Santo são capazes de influenciar e abalar uma sociedade enferma pelo pecado e pela corrupção.

Precisamos resplandecer como astros no mundo (Fp 2:15), nunca foi tão grande a carência de pastores santos, educadores santos, alunos santos, empresários santos, políticos santos, jovens e adultos santos, cristãos santos! Os alertas e desafios bíblicos precisam ser atendidos por nós, urgentemente. Santidade já!
Que o Senhor nos ajude!
Fonte: Fumap

Jesus Superman e a Igreja Circo


A igreja circo e o Jesus Superman
Podemos tirar muitos ensinamentos do diálogo que Jesus tem com satanás quando este o tentava no deserto. De todas as lições que o Senhor dá no capiroto, uma me chamou muito a atenção, pois é um fato recorrente que temos visto.


Veja o que a Palavra de Deus nos diz em Mateus 4: 5-7:

"Então o diabo o transportou à cidade santa, e colocou-o sobre o pináculo do templo,E disse-lhe: Se tu és o Filho de Deus, lança-te de aqui abaixo; porque está escrito: Que aos seus anjos dará ordens a teu respeito, E tomar-te-ão nas mãos, Para que nunca tropeces em alguma pedra.

Disse-lhe Jesus: Também está escrito: Não tentarás o Senhor teu Deus."


Veja que interessante: satanás leva Jesus até o alto do templo. Com certeza lá embaixo havia uma multidão de pessoas entrando e saindo, uma grande aglomeração. O diabo desafia Jesus a saltar e esperar para que um anjo o pegue nos ares e o leve em segurança até o chão.


Você consegue perceber qual a intenção do diabo? Ele gosta de armar o circo, de levantar o público, de grandes apresentações, de aplausos... Imagina só que show!!!!


Jesus fica no parapeito do templo, a multidão se alvoroça e fica atenta. O Senhor dá um belo salto, a multidão em coro grita: "ohhhhhhhhh....", e quando todos já estão com as mãos geladas, a garganta seca e os olhos arregalados, aparece um anjo, um enorme anjo com suas vestes brancas e suas enormes asas.


Ele dá um voo rasante e, a poucos centímetros do chão, pega Jesus e o coloca em segurança no meio do povo! A multidão explode em celebração... Muitos choram, outros aplaudem e um sentimento de êxtase envolve todos que estavam no local.


Parece até filme de Hollywood, não?


Mas acontece que esse Jesus voador não existe, esse Senhor que gosta de fazer peripécias para atrair o público e encher os templos, só existe na cabeça de alguns pastores que esqueceram de ler a Bíblia há muito tempo....


Jesus é contundente: "Não tentarás o Senhor teu Deus". Ele tem foco, ele veio para ser glorificado, mas não dessa maneira, e sim quando o reconhecemos como o nosso Senhor, veio para salvar-nos. Seu ministério não foi popular, tanto que "os seus" o condenaram a morte. Mas Jesus veio para indicar o caminho, Ele é o caminho, para trazer a verdade e nos dar a salvação.


Pense comigo, o que será que Jesus acha dos cultos que temos visto por aí? Imagine ele sentado num dos bancos das igrejas, vendo os "Pastores Voadores", os "Paletós Ungidos", e os "pastores derrubadores de gente"....


Será que esse "show da fé" é aprovado por Ele? Será que essa é a verdadeira essência do evangelho?

Fica aí para você refletir, mas na minha cabeça não resta dúvidas, a simplicidade da vida e pregação de Jesus me ensinou que devemos pregar a verdade, mesmo que isso doa e não cative as pessoas, mesmo que pareça não atrair o público. Talvez não pareça aos nossos olhos, mas a Palavra nunca volta vazia, e somente o arrependimento é que traz a verdadeira conversão.


É melhor uma porção pequena de verdadeiros adoradores, do que uma multidão de espectadores, que só vieram ao templo para ver o "circo pegar fogo".


Por Ricardo Rodrigues

O diabo só zomba até Jesus chegar




Marcos 9.14-29
Lembro-me de uma família no bairro Concórdia na qual havia um rapaz chamado Paulo. Ele era uma pessoa muito maravilhosa, mas tinha um espírito maligno que entrava nele e quando isso acontecia, ele ficava louco.
Toda família sofria, muitas vezes a polícia civil amarrava esse rapaz porque ele começava a quebrar as coisas dentro de casa, ficava agressivo e ninguém sabia o que fazer. Ele ficava acuado, rosnava e eu observava aquilo e não via nenhuma pessoa que fizesse uma oração pelo Paulo.
Era um grande sofrimento para todos. Passava-se o tempo ele se acalmava e depois de uns meses voltava a crise. A polícia o prendia novamente e depois o liberava porque ele não era um criminoso.


A única coisa que as pessoas tinham para o Paulo eram cordas, era um espetáculo degradante.
O pai do livro de Marcos 9.14-29 era um pai que sofria por ver seu filho possesso. Os espíritos malignos destroem a vida das pessoas, as humilham, e as colocam em posição degradante perante a sociedade.


Os demônios trabalham na fraqueza da mente das pessoas que cometem uma tragédia e não sabem o que fizeram, porque estão possessas.
Os espíritos malignos desvirtuam os bons costumes, denigrem o que é certo, destroem famílias, trabalham com o engano.
Muitas pessoas estão possessas e nem sabem. Existem mendigos aprisionados por satanás, geralmente essas pessoas são estudadas, de boas famílias e de-repente entram numa situação triste, moram na rua, ficam meses sem tomar banho, andam sem direção e isso acontece como resultado da atuação do diabo em suas vidas.
Como uma pessoa em sã consciência pode ficar tanto tempo sem tomar banho e gostar de viver no meio da sujeira?


Jesus perguntou ao pai do menino: "Há quanto tempo se sucede isso?" O pai responde: "Desde criança, o diabo o lança no fogo e na água."
Existem pessoas sofrendo pelas consequências do espírito maligno que atuam em suas vidas. Já percebeu que os mendigos andam com mãos fechadas, pegam toco de cigarro no chão, andam com saco nas costas, não tem olhar fixo... Isso acontece por causa de algum problema sofrido que gerou brechas para que um espírito maligno entrasse.
Jogos malignos, filmes de terror, de bruxaria, são pontos de contato para que demônios entrem e destruam vidas.
O diabo não aparece de rabo e chifre, ele aparece usando sapatinho de algodão.
Precisamos saber que existem lutas, opressões e que o espírito maligno precisa de um corpo. Pode ser um cavalo, um gato, etc, ele só precisa de um corpo para atingir alguém.
Mas Jesus liberta, Ele libertou aquele garoto e o entregou ao pai. Em nome de Jesus toda opressão, toda ingerência do maligno nas famílias repreendo em nome do Senhor Jesus.
Jesus perguntou: "Até quando vos sofrereis?" Até quando o diabo zombará de você, até quando pegará seu casamento, seu ministério e jogar no fogo? Responda: "Até te encontrar Jesus."
Não precisamos sofrer nas mãos do diabo, o poder de Deus, o dynamus é Jesus, não é Maomé, não é Confuncio, não é o Papa, não é Aparecida do Norte, não é Pr. Jorge, Billy Graham, o poder de Deus é Jesus Cristo, Ele é o Senhor que liberta, que livra de toda opressão, de toda angústia.


O diabo zombou só até agora, porque Jesus chegou! Aleluia!
Por Jorge Linhares

10 coisas que um pastor NÃO pode fazer por você

Gosto muito do número dez. Deus sempre usa o "dez" na bíblia para passar sua lista de coisas ou mandamentos que Ele espera de seu povo. Portanto aqui vai minha lista das “dez coisas” que espero das ovelhas que me ouvem, lêem e assistem minhas mensagens.
É comum as pessoas nutrirem expectativas falsas sobre um pastor. O pastor muitas vezes, é visto como alguém que pode solucionar problemas insolúveis. Alguém que lhes dará uma resposta mágica ou fará uma oração do tipo "resolve tudo". Mas isso é uma mentira. Pastores sofrem dores, perdas, possuem dúvidas e vivem dilemas, como qualquer pessoa, mas ainda assim, existe uma percepção falha daquelas pessoas que o rodeiam.
Com o intuito de ajudar ovelhas perdidas, que buscam o pastor perfeito além de Jesus (que é o único), listei dez (10) coisas que um pastor não pode fazer por você. Vamos a lista:
1. Um pastor não pode tornar você alguém mais santo.
Isso mesmo! Santidade é uma colheita apenas de quem a planta. O pastor pode ser um homem santo e possuir uma igreja cheia de profanos. Pois a santidade é um estilo de vida que deve ser buscado por todos. O máximo que um pastor consegue é exortar a comunidade a entender o conceito da santidade exigida na Bíblia.
2. Um pastor não pode fazer de você alguém mais crédulo.
Fé também é um atributo que se aprende com o tempo, e vem das experiências pessoas. A fé do pastor não salva a sua igreja. Um pastor pode pregar sobre fé, possuir uma fé exemplar, mas ainda assim, a fé dele não altera a fé da ovelha. Cada um possui uma medida de fé, e ela deve ser gradativamente alterada pela busca pessoal.
3. Um pastor não pode tornar você uma pessoa mais sensata.
Como existe gente insensata dentro da igreja. Pessoas que tornam-se verdadeiros expositores da vergonha evangélica. Mesmo que o pastor aconselhe ou exorte, essa gente continua sem o senso de ridículo. Já me deparei com pessoas completamente destituídas desse senso, e que fazem parte de igrejas maravilhosas e bem estruturadas, mas mesmos assim, elas não mudam. Essa história de que cada pastor tem a ovelha que merece, é uma grande inverdade, pois muitos pastores não merecem certas ovelhas que tem.
4. Um pastor não pode expulsar de você os seus defeitos.
Muitos ministérios de libertação gostam de tirar demônios dos outros, mas quem é que tira os defeitos? Não existe ministério pra isso. Defeito de carácter só sai da gente com conversão verdadeira. É o trabalhar processual do Espírito Santo na vida da pessoa. Portanto não existem ministérios que fazem-nos pessoas melhores. Se todas as vezes que um pastor fala a verdade ou confronta alguém, essa pessoa sai da igreja, ela está indo cada vez mais distante de sua verdadeira conversão.
5. Um pastor não pode fazer você perdoar todas as pessoas.
Perdão é uma escolha, uma atitude pessoal. Não somos ensinados em como perdoar? Perdoamos e pronto! Se procurarmos razões para perdoar alguém, com certeza jamais encontraremos. Não perdoamos porque alguém mereça nosso perdão. perdoamos, porque entendemos o perdão de Deus que nós (também) não merecemos.
6. Um pastor não pode resolver todos os seus problemas.
Pastores sempre ficam na berlinda com a pergunta: "E ai pastor? O que fazemos?" Parece que o pastor é o cara que vai solucionar todas, e isso não é verdade. A resposta mais sincera que um pastor pode dar em casos extremos é: "Não sei, vamos orar mais um pouco?" Pois, nem tudo está ao alcance humano de um pastor.
7. Um pastor não deve deixar você depender dele para os "seus" conflitos.
Um pastor jamais pode criar pessoas dependentes dele. Esse tipo de relação não é bíblica. Nutrir expectativas exageradas de uma pessoa sobre a vida de um pastor, é criar uma alguém inconsequente e imaturo. Cada um, diante de Deus, é responsável pelas suas escolhas.
8. Um pastor não tem todas as respostas.
É impossível que haja um pastor que saiba tudo. Caso ele(a) existisse, não seria pastor, mas um querubim ou serafim. Pastores não possuem todas as respostas sobre todas as coisas. Ele também é um ser humano em construção e incompleto.
9. Um pastor não consegue fazer você ler mais a Bíblia.
A leitura bíblica é uma disciplina pessoal. Ainda que o pastor conheça a Bíblia de capa à capa, a igreja pode ser uma grande ignorante da Palavra. A leitura é um devocional e que deve ser cultivado por cada um, independente de qualquer programa de leitura da igreja.
10. Um pastor não consegue acertar todas com você.
É isso ai! Pastor também erra, e pisa na bola as vezes, pois ele é constituído dos mesmos sentimentos e conflitos que suas ovelhas. Jamais espere que um pastor não tenha momentos de ira ou estravaze suas queixas. Pastor também fica estressado. Alguns grandes homens de Deus sentiram-se assim: Moisés, Elias, Josué, Pedro, Paulo, enfim, existem momentos em que um pastor vai errar e precisamos reconhecer que ele também é pó, como qualquer ser humano.
Fonte: Guiame

20 de set. de 2011

Qual é o tempo de Deus?


Qual é o tempo de Deus?

O tempo de espera pode edificar nosso caráter, enquanto aguardamos que o caráter de Cristo se forme em nós.

“Bem-aventurado o homem que me dá ouvidos, velando às minhas portas cada dia, esperando às ombreiras da minha entrada.” (Provérbios 8.34.)

Esta palavra nos diz que somos abençoados quando damos “ouvidos” a voz de Deus, vigiando e esperando diariamente às suas portas. Mas como Deus usa os períodos de espera para abençoar-nos?

A maioria das pessoas provavelmente acha difícil esperar, a Bíblia nos diz que devemos esperar. “Descansa no Senhor e espera nele.” (Salmos 37.7.)

É bom lembrarmos sempre que o tempo de Deus não é o nosso, o dia que Ele irá nos entregar o que tanto almejamos, não será o dia que idealizamos, mas no tempo dele. Deus trabalha em silêncio. O tempo de Deus difere do nosso. Seus caminhos não são os nossos, vivemos segundo o tempo terreno, porém, Deus vê tudo sobre uma perspectiva espiritual.

Viver em um mundo cujo tempo é cronometrado, e esperar pelo tempo de Deus é difícil, especialmente quando pedimos algo que queremos ou precisamos de imediato. Ainda que oremos e tenhamos fé, precisamos nos lembrar que o resultado e o tempo estão nas mãos de Deus. O tempo de espera pode edificar nosso caráter, enquanto aguardamos que o caráter de Cristo se forme em nós.

Esperar em Deus significa renunciar nossa própria vontade e deixar que Ele venha agir por nós, aprender neste tempo a ser paciente, adquirindo crescimento emocional e espiritual.

Todas as coisas que Deus permite acontecer em nossas vidas, são benéficas, ainda que não entendemos exatamente o que Ele está fazendo, temos que confiar. O Senhor tem os melhores pensamentos ao nosso favor, e transformará nossa vida segundo o seu propósito.

Espere no Senhor, qualquer que seja a circunstância que estiver passando, Ele já projetou tudo em sua vida para resolver no tempo certo. Não se desespere, o melhor tempo é o do Senhor para nossas vidas!

Fonte: Lagoinha

9 de set. de 2011

Deus tem saudades daqueles que o deixam


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Deus tem saudades daqueles que o deixam!
Em certa altura da história do Antigo Testamento, na época de Jeremias, por volta do ano 627 antes de Cristo, o povo eleito se “desprendeu” e “saiu” da presença de Deus, “renunciou” os compromissos religiosos, “pôs-se” do lado de fora da aliança e da cerca que os protegia, “repudiou” a própria história (iniciada há mais de mil anos, com a chamada de Abraão) e “desertou” para o lado oposto. Não é necessário usar tantos verbos para explicar o que aconteceu. Basta dizer, em uma linguagem mais clara, que Israel “apostatou” da fé.

Isso tem se repetido tanto na história dos hebreus como na história da igreja. A pesquisa da American Physical Society mostra que daqui a menos de 40 anos o cristianismo e as outras religiões poderão ser radicalmente extintos em nove países ricos -- Canadá, Austrália, Áustria, Finlândia, Irlanda, Holanda, Nova Zelândia, Suíça e República Tcheca. Todos esses países são cristãos -- alguns católicos e outros protestantes. Trata-se, portanto, de uma acentuada e generalizada apostasia, que combina com a previsão mencionada por Paulo: “O Espírito de Deus diz claramente que, nos últimos tempos, alguns abandonarão a fé [por darem] atenção a espíritos enganadores e a ensinamentos que vêm de demônios” (1Tm 4.1, NTLH).

A apostasia é algo muito sério. Entre os apóstatas mais notáveis do período bíblico estão o rei Acaz (2Cr 29.19), o rei Manassés (2Cr 33.19), Demas (2Tm 4.10), Himeneu e Alexandre (1Tm 1.19-20).

Há muitas razões para a apostasia. Uma delas é a força destruidora da perseguição religiosa. As ameaças, a tortura, a prisão e o martírio têm feito alguns cristãos renunciarem a fé. Às vezes apenas “da boca para fora”, mas não no íntimo. O relaxamento moral progressivo, por sua vez, pode descambar na apostasia. Daí a exortação: “Se continuarmos a pecar de propósito, depois de conhecer a verdade, já não há mais sacrifício que possa tirar os nossos pecados” (Hb 10.26, NTLH). A intensificação dos poderes demoníacos, por meio de falsos profetas, falsos mestres, falsos cristãos e falsos milagres, pode roubar a fé de muitos. O Apocalipse diz que todos ficarão maravilhados com a cura da besta que havia sido golpeada mortalmente e, então, se porão ao lado dela (Ap 13.3).

É difícil, mas pode acontecer que o apóstata venha a se arrepender e volte para o aprisco. Pela instrumentalidade dos profetas, Deus se dirige às gerações apóstatas de maneira comovente. Às vezes, ele recorda os bons tempos anteriores à apostasia: “Eu me lembro bem de como você procurava me agradar e demonstrar o seu amor, como uma jovem noiva, [e quando] me seguia fielmente, através do deserto onde planta nenhuma podia nascer” (Jr 2.2, BV). Outras vezes, ele reclama com ternura: “O meu povo cometeu dois pecados: Eles abandonaram a mim, a fonte de água fresca, e cavaram cisternas, cisternas rachadas que deixam vazar a água da chuva” (Jr 2.13, NTLH). Quando convém, ele fala mais energicamente e faz promessas de renovo: “Venham cá, vamos discutir este assunto [pois] os seus pecados os deixaram manchados de vermelho, manchados de vermelho escuro; mas eu os lavarei, e vocês ficarão brancos como a neve, brancos como a lã” (Is 1.18, NTLH).

A evangelização pretende alcançar os que nunca ouviram o anúncio das boas-novas. A reevangelização, por sua vez, quer alcançar aqueles que saíram do meio de nós, mas, a rigor, ainda não eram dos nossos (1Jo 2.19). É possível que “com laços de amor e de bondade” (Os 11.4) Deus os traga de volta!

Fonte: Ultimato