26 de set. de 2010

A Ditadura das Marcas

Hermes C. Fernandes
Nunca liguei muito pra grifes. Recentemente, num shopping outlet aqui de Orlando (Prime), enquanto degustava um café gelado no Starbucks, esperando minha esposa e filhos que faziam compras, fiquei observando as pessoas desfilarem com suas roupas e calçados de grifes famosas. De fato, neste shopping é possível comprar boas roupas por ótimo preço.
Muito antigamente, não havia etiquetas. As roupas eram feitas sob medida por costureiras e alfaiates anônimos. Mais tarde, criou-se a etiqueta para identificar o fabricante, porém esta ficava escondida do lado avesso. Ainda mais tarde, algumas calças jeans começaram a exibir sua marca discretamente, costurada do lado externo do bolso. Agora, tenho a impressão que as pessoas usam a etiqueta, e não a roupa. As pessoas fazem questão de exibi-la, porque tornou-se sinônimo de status. O que elas não percebem é que estão fazendo propaganda dessas marcas, sem receber nada por isso.
É claro que para que uma marca se destaque no mercado, tem que satisfazer seus clientes com produtos de qualidade. Aos poucos vai conquistando credibilidade junto ao mercado, e às vezes, chega a valer mais do que seus produtos. A marca “coca-cola”, por exemplo, é uma das mais valiosas do mundo, ultrapassando em valor os seus produtos.
Não há nada de errado em querer usar um produto de grife famosa. O problema é quando isso passa a nos definir.
Não sou o que uso, o que como, o que visto, nem mesmo os lugares que frequento.
Então, o que nos definiria?
Muitos dos que seguiam a Jesus, seguiram antes a João Batista. E desde que este apresentou seu primo da Galiléia como “o Cordeiro de Deus”, o número de seus seguidores caiu drasticamente. Questionado acerca disso, João respondeu: “Convém que Ele cresça, e eu diminua”. Mesmo acusado de ter cometido suicídio ministerial, João estava convicto de que cumprira sua missão, e que agora deveria sair de cena para ceder lugar ao tão esperado Messias.
Certo dia, depois de responder a alguns enviados de João acerca de Sua identidade e missão, Jesus dirigiu-se à multidão, e perguntou: “Que fostes ver no deserto? Um caniço agitado pelo vento?” (Mt.11:7). Diferente de Jesus que desenvolveu um ministério urbano, João escolheu o deserto como cenário de sua missão. Seu ministério contrariava todas estratégias apontadas pelo marketing para que se alcance êxito. A começar pela localização. Quem, em sã consciência, faria de uma região inóspita seu QG? Mas o fato é que João conseguiu arrastar uma multidão para o deserto. E isso, sem apelar à perfomances miraculosas ou a sermões populescos.
Aquele profeta excêntrico não era definido pelo ambiente.
Jesus prossegue com suas perguntas à multidão:
“Sim, que fostes ver? Um homem ricamente vestido? Os que trajam ricamente estão nos palácios dos reis” (v.8).
Somos informados em outras passagens que João se vestia como um homem das cavernas. Em vez de linho, pele de camelo. Bem diferente de Jesus, que trajava uma túnica que foi disputada pelos soldados romanos que o crucificaram. Porém, nenhum dos dois era definido por aquilo que vestia. Jesus se vestia para a cidade. João, para o deserto. Nenhum estava preocupado em impressionar quem quer que fosse. Embora as portas dos palácios sempre estivessem abertas para recebê-lo, mesmo que sua mensagem fosse, às vezes, ofensiva ao rei, o Batista se sentia mais à vontade no deserto.
Jesus prossegue:
“Mas, então que fostes ver? Um profeta? Sim, vos digo eu, e muito mais do que profeta. João é aquele de quem está escrito: Adiante da tua face envio o meu anjo, que preparará diante de ti o teu caminho” (vv.9-10).
Eis o que o definia: o propósito de sua existência. Sua missão era preparar o caminho para Cristo. Ao cumpri-la, João declarou: “Agora, minha alegria está completa”. Quanta satisfação há em cumprirmos nossa missão! É isso que nos torna pessoas realizadas. Engana-se quem imagina que a sensação de realização dependa da aquisição de bens materiais. Muito mais do que a sensação que temos quando adentramos um carro zero e inalamos aquele cheiro de estofado novo, muito mais do que quando fazemos aquela tão sonhada viagem, muito mais do que quando pára aquele caminhão em frente à nossa casa pra descarregar os móveis novos, é a sensação sublime de havermos cumprindo nossa missão.
Somos, portanto, definidos pela nossa vocação. Somos aquilo para o qual fomos enviados ao mundo. Nem mais, nem menos.
Um pouco mais adiante no texto, Jesus diz:
“Mas, com quem compararei esta geração? É semelhante a meninos que se assentam nas praças e gritam aos seus companheiros: Tocamo-vos flauta, e não dançastes; cantamo-vos lamentações, e não chorastes. Pois veio João, não comendo nem bebendo, e dizem: Tem demônio. Veio o Filho do homem, comendo e bebendo, e dizem: Eis aí um homem comilão e beberrão, amigo de cobradores de impostos e pecadores” (vv.16-19a).
Definitivamente, João e Jesus tinham estilos completamente diferentes. João se alimentava de mel e gafanhotos. A dieta de Jesus era basicamente pão, peixe e vinho. João parecia um eremita, preferindo a solicitude do deserto. Jesus vivia cercado de gente, e nem sempre gente da melhor estirpe. Porém, nenhum dos dois era definido pela companhia, pelos ambientes que frequentavam, ou mesmo pelo estilo. Se o adágio popular que diz “diga-me com quem andas, e direi quem tu és” estiver certo, teremos que presumir que Jesus não era lá estas coisas…
Jesus não se deixava definir nem pela maneira como as pessoas O recebiam. Suas opiniões não O afetavam. Chegaram mesmo a acusá-lO de estar possuído de demônios. Mas Jesus não dançava conforme a música que tocavam. Seu compromisso era com a agenda do Reino de Deus, e não com as expectativas humanas. Se dependesse de alguns de Seus discípulos, Jesus teria Se aproveitado da enorme popularidade que alcançara em Jerusalém para tomar o poder, organizar um exército e banir de lá os romanos. Porém, Sua mensagem era tão subversiva que não servia a qualquer interesse político, quer das castas sacerdotais, ou das classes populares.
Que digam o que quiserem sobre nós. Que nos julguem pela embalagem, pela maneira como nos vestimos ou pelo carro que dirigimos, ou mesmo pelos amigos que temos. Não importa! Nada disso poderá nos distrair de nossa missão. Como João, creio que fomos enviados a preparar caminho para as próximas gerações, e sobretudo, preparar o caminho para Cristo.

21 de set. de 2010

da série: #Silas Malafaia


O Silas Malafaia é um prodígio! Conseguiu em dois anos de semeadura cerrulliana e mordedura murdoguiana o que o Edir Macedo levou 30 anos de fogueira santa para conseguir:

Virou piada nacional.

Já ganhou notinha risonha na Veja, na Isto é, na Folha, e... agora caiu nas graças dos blogs e sites de humor. Os seculares, me tira desta!

Outro dia o Kibe Louco lhe deu um belisco, agora ele caiu no Xongas!

Os comentários são impublicáveis e eu desaconselho veementemente os crentes visitarem tal antro de desfaçatez escarnecedora e libidinosa incitação a fornicação.

Eu avisei! Evangélicos, não cliquem neste link e não leiam os comentários!

Pastores: Olho vivo nos desviados!

Até a finalização desta matéria Malafaia já estava no “Ela tá de Xico” e outros seis sites cavernosos que transformaram o Sr. Malacheia na lixeira do mês.

Eu não sei quem fui que está fazendo isto com o pobre Malafaia, este santo servo de Mamom, mas seja como for, o caldo já entornou e daqui pra frente é só ladeira a baixo.

Dizem as más línguas, que certo blogueiro, aproveitou a passeata pela censura contra o humor ocorrida em Ipanema mês passado para passar o “santinho” do Mala com a deixa:

- É este ai galera! Detona!

No Xongas, que puxou o trem, o que emplacou foi o vídeo a seguir. Aquele em que o Silão pede o trizimo do aluguel, o biscate do desempregado, a dentadura da sogra e as moedinhas do cofrinho das crianças. Um vexame.


No YOU TUBE o Pastor Pilão está em baixa. A galera no mal escolheu o Mala para estrela das super produções tipo “desce a lenha no lombo dele”.


Diante destes fatos, EU INFORMO:

- Não faço mais piada sobre o Silas Malafaia. Não adianta insistir!

- Eu não bato em cachorro morto e o Silão já está fedendo!

'Drive-Thru' da oração é um sucesso

Estressado com milhões de problemas e ainda tem de perder tempo no trânsito? A Igreja Universal do Reino de Deus tem um serviço de oração drive-thru na avenida Domingo de Moraes, na Vila Mariana, para quem tiver cinco minutos livres. Na calçada em frente à igreja, uma placa sinaliza “Drive-thru de orações”.

http://www.ogalileo.com.br/imagens_postadas/300_218_E7DDrbXxQ6.jpg O motorista entra em um recuo e estaciona sob um toldo com a frase “pare, ore, siga”. Um pastor vem até a janela do carro, faz uma oração rápida de um ou dois minutos citando passagens bíblicas e abençoando os cidadãos contra acidentes e todo o tipo de mal.

Alan Maurício não é pastor, mas faz parte do grupo de 15 voluntários que também se reveza na tenda para fazer orações aos motoristas. Segundo ele, o serviço que existe desde maio de 2010 chega a receber até 50 pessoas por dia.

"A pessoa pode pedir uma oração específica. Perguntamos se ela está passando por algum problema e, além de uma oração contra todos os males, fazemos um pensamento especial para resolver aquilo que a está atormentando", diz Maurício. De acordo com o voluntário, o "drive-thru de orações" também existe em templos na avenida João Dias e no bairro da Bela Vista e funciona todos os dias "enquanto houver trânsito".

Lula sanciona lei que institui 'Dia do Evangélico'

http://4.bp.blogspot.com/__Xn1zTL_YGE/SpvMxsxwLbI/AAAAAAAAI7A/6lxqH0TeB2c/s400/presidente_lula_mir.jpg
O decreto foi publicado ontem no Diário Oficial da União. O projeto é do deputado do Partido Republicano Brasileiro (PRB-MA), Cléber Verde.

— É uma iniciativa simpática, mas, todavia, a República nasceu laica e precisa continuar laico. Defendo a separação entre Igreja e Estado para que haja democracia. O presidente precisa despertar para esse aspecto da Constituição — explica o presidente da Catedral Presbiteriana do Rio e da Academia Evangélica de Letras do Brasil, Reverendo Guilhermino Cunha.



O diretor-geral da Convenção Batista Carioca, Pastor Walmir Vieira, concorda:

— Não há necessidade disso. O dia do evangélico é todo dia, quando damos testemunho de uma vida cristã e bonita. Se existe um dia do evangélico, será preciso haver um para os católicos, para os espíritas.

Teólogo e professor de Filosofia, o pastor Alexandre Marques também destaca a importância de não privilegiar nenhuma religião:

— Será preciso haver um dia para as tradições orientais e africanas, que foram demonizadas e atacadas.



Com informações do Extra / Gospel Prime

4 de set. de 2010

Católicos pedindo os dentes de ouro dos fiéis na TV! Agora foi!

Isto é o que dá! É tanto programa evalGélido pedindo dinheiro na TV, que malandro “encheu o olho”! A turma da Canção Nova que não é boba nem nada aprendeu direitinho. E como! Bem ao estilo do Cerrullão e do Malavéia, já meteram um misticismo na estória e pedem o ouro com o “sentimento da pessoa”. É irmão! Sim irmã! Num tem mané lá não! Está achando que o reino da picaretagem só tem franquia entre os “evalGélidos”?! Ouro com a história da pessoa, a energia? Diz pra mim que isto não é uma mistura de simpatia, macumba e safadeza da grossa! Vale a aliança de viúva, o cordão da criança, o brinco da menina-moça, o anel de formatura do falecido avô e até os dentes de ouro da sogra ou da vovó. Pediram os dentes, os caras-de-pau! Dos vivos e dos defuntos para mandar para a igreja! E fica a seu critério! Se for da vovó, espera a velhota morrer, mas sendo da sogra, pode tirar já! Socorre meu Gizuz! Ai Edir Macedo! Já tinha lhe ocorrido esta esparrela de pedir a obturação de ouro da galera? Não? Tu ta ficando bobo véio! Cadê o homem do “dá ou desce”? O pessoal está se mexendo! Arruma ai um boticão ungido gospel e bota a galera na fila para ofertar. Já pensou? Sete cadeirões de dentista no altar, metal branco, assento dourado, encosto de veludo com a pombinha... Os obreiros passando xilocaina de arruda ungida no povo. E o alicate comendo solto! Sei não! Vai ser um dia de muito grito de júbilo: Aiii meu dente Gizuz! Puxa pastô! Puxa pastô! Oh! Grória! Tudo tem um lado bom irmão. Agora quando alguém vier tirar uma onda contigo por você ser evangélico, assim na aba das malandragens do tio Malaveia ou de outro pedinte gospel, você saca este vídeo no seu IPOD e cala a boca do falastrão! É irmão! Benção pura para calar chato! CONFIRA O VÍDEO:

E você? Que tipo de vaso fizeram de você?