seculares para “artistas cristãos”. Seria essa abertura
um reconhecimento ao crescimento dos evangélicos
no Brasil? Diante do Trono, Aline Barros, Fernanda
Brum e agora recentemente a pra. Ludimila Ferber
e Pe. Fábio Mello participaram do programa do
Faustão. Cantaram e responderam as perguntas da
plateia. A audiência da Globo ficou com 12 pontos,
enquanto o SBT apresentava-se com 6 e a Record
também com 6 pontos.
São claras as ambições comerciais, afinal a
Som Livre, gravadora da Globo, tem interesse nesta
divulgação. Também é inegável que os setores
de maior destaque e crescimento nesse mercado
consumidor evangélico são os setores fonográfico
(música) e o Editorial (livros). Ainda assim, podemos
ver os benefícios em favor do Reino de Deus.
Quando falo sobre favorecimento ao Reino
você pode achar desconexo, mas deve ser levado
em conta o fato da exposição de nossa fé e nossos
valores. Afinal, as pessoas convidadas para tais
programas de certa forma nos representam. Por
falar em representação do povo cristão quero tocar
num ponto fundamental, o preparo, as convicções a
certeza do que está sendo colocado e ponderado.
No domingo dia 12 de dezembro passado
presenciamos a pra. Ludimila Ferber por vezes ser
“socorrida” pelo pe. Fábio que com total segurança
propagava sua fé no catolicismo. Em momento
algum ele demostrou insegurança, ao contrário
da pra. Ludmila que poderia ter se posicionado
de forma mais clara quando solicitada. Ao ser
questionada sobre o poder da música, a mesma
responde de forma superficial dizendo que a música
é uma ferramenta de grande alcance. Deveria ter
sido lembrado por ela que a Bíblia fala que Deus
habita nos louvores! Isso é mostrar o alcance da
música.
O apresentador do programa chega a citar que
não existe igreja melhor ou pior, a pastora deixa
isso passar despercebido. Não! Claro que não existe
igreja pior ou melhor, existe a igreja de Cristo, aquela
que tem por obrigação de se posicionar nesse
mundo com autoridade esclarecendo o certo e o
errado o que provém ou não de Deus. Fausto Silva
comenta sobre o homossexualismo e declara que é
inadmissível que tenhamos ainda algo contra essa
opção sexual. Mais uma vez a pra. Ludmila Ferber
deixa passar a oportunidade de abrir os olhos da
nossa nação esclarecendo que Cristo ama o pecador,
mas abomina o pecado.
Ferber se posiciona com relação ao batismo de
crianças, que é o rito da igreja católica, então Faustão
rebate e diz novamente que “não existe igreja pior
ou melhor, cada igreja tem suas características e
seus detalhes”, a pastora chega ao ponto de colocar
que cada igreja anda na luz que tem! Até onde sei, a
bíblia é clara quando diz que somos a luz do mundo.
Fora de Jesus Cristo não há salvação! Aquele que
não está na luz de Cristo se encontra em densas
trevas.
Nossos artistas deveriam estar embasados na
palavra de Deus, não podem nem devem titubear,
as palavras devem ser sim ou não. Compactuar ou
mesmo fazer vista e ouvidos de mercador não irá
favorecer o verdadeiro evangelho. Sempre devemos
nos posicionar diante de seja lá quem for, jargões ou
frases decoradas devem ser abolidas, a mensagem
de Cristo que é verdade e vida deve ser levada a
tempo e fora de tempo sem receios.
Válido é ressaltar o valor que essa abertura na
mídia representa para nós cristãos. Mesmo que seja
por outros vários interesses, é um reconhecimento
aos artistas cristãos, que estão atentos à qualidade
e profissionalismo musical o que faz total diferença,
disparada em predicados com relação à música
secular. Deixo apenas um toque em tons maiores:
devemos aproveitar com toda sabedoria o espaço
que temos conquistado para levar o propagar a
salvação.
Peterson Clay França
Nenhum comentário:
Postar um comentário